Há uma millennial na corrida ao lugar de Guterres: Arora Akanksha quer mudar a ONU

A indo-canadiana de 34 anos quer ocupar o lugar de António Guterres como secretária-geral das Nações Unidas. Ao P3 fala das suas origens e de como pretende reavivar as promessas da ONU, passando das políticas à acção. “Eu simplesmente não quero desistir desse sonho.”

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A vontade de reformar a ONU surgiu desde o início do seu percurso profissional na organização, e foi impulsionada especialmente por dois acontecimentos: um atropelamento e uma viagem DR

Arora Akanksha tem pressa em vestir o cargo de secretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), já que esta “não cumpriu a promessa que fez ao mundo há 75 anos”. Foi recrutada pelas Nações Unidas para a equipa de reforma financeira, em 2016, como auditora. Descontente com a prestação da organização, e com um toque de audácia, manifestou em Fevereiro a sua intenção em disputar a liderança, numa carta endereçada ao presidente da Assembleia Geral da ONU e aos embaixadores dos 193 países-membros. Em entrevista ao P3 explica porque é a pessoa indicada para concretizar a reforma da ONU, numa altura em que António Guterres já demonstrou interesse em exercer o cargo por mais cinco anos, quando o seu mandato terminar no final do ano.

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Arora Akanksha tem pressa em vestir o cargo de secretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), já que esta “não cumpriu a promessa que fez ao mundo há 75 anos”. Foi recrutada pelas Nações Unidas para a equipa de reforma financeira, em 2016, como auditora. Descontente com a prestação da organização, e com um toque de audácia, manifestou em Fevereiro a sua intenção em disputar a liderança, numa carta endereçada ao presidente da Assembleia Geral da ONU e aos embaixadores dos 193 países-membros. Em entrevista ao P3 explica porque é a pessoa indicada para concretizar a reforma da ONU, numa altura em que António Guterres já demonstrou interesse em exercer o cargo por mais cinco anos, quando o seu mandato terminar no final do ano.