Demência: “Não sei se o impacto da pandemia será completamente recuperável”

Ana Verdelho, neurologista dedicada às demências e investigadora no Instituto de Medicina Molecular, explica como a pandemia afectou o diagnóstico e o acompanhamento dos doentes com demência.

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A neurologista sugere que os doentes façam passeios higiénicos, mantenham a socialização, e até que acompanhem a telescola Nelson Garrido

O confinamento está a retirar a socialização a muitos doentes com demência e as consequências podem ser irreparáveis. Há também casos que ficam por diagnosticar. Embora a perda de memória seja a evidência mais comum da demência, não é a única e pode até nem ser a primeira, alerta a neurologista Ana Verdelho, responsável pela consulta de demências no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e investigadora no Instituto de Medicina Molecular​. Sintomas como a falta de iniciativa e a dificuldade de concentração podem agora ser confundidos com consequências da pandemia.

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O confinamento está a retirar a socialização a muitos doentes com demência e as consequências podem ser irreparáveis. Há também casos que ficam por diagnosticar. Embora a perda de memória seja a evidência mais comum da demência, não é a única e pode até nem ser a primeira, alerta a neurologista Ana Verdelho, responsável pela consulta de demências no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e investigadora no Instituto de Medicina Molecular​. Sintomas como a falta de iniciativa e a dificuldade de concentração podem agora ser confundidos com consequências da pandemia.