A crise renovou o desejo de mudar os impostos (e talvez de aumentá-los)

Uma crise que trouxe mais dívida pública e mais desigualdade está a fazer os Estados ponderarem alterações nos impostos. Mais impostos sobre as grandes empresas, os mais ricos e o carbono são algumas das ideias em cima da mesa

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Hannah mckay/Reuters

É uma discussão típica a seguir às grandes crises: terão os Estados de cobrar mais impostos para conseguirem pagar a dívida pública que entretanto assumiram? No passado, seja a seguir às grandes guerras, seja a seguir às grandes crises económicas internacionais, vários países, incluindo Portugal, optaram por aumentar a carga fiscal, em alguns casos com um foco nos mais ricos. Agora, após uma crise que, não só forçou os Estados a aumentar a sua dívida, como agravou as desigualdades, é já evidente em diversos pontos do globo que a mesma tendência está a voltar. Resta saber de que forma é que isso irá ser feito, e quem serão os visados.

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É uma discussão típica a seguir às grandes crises: terão os Estados de cobrar mais impostos para conseguirem pagar a dívida pública que entretanto assumiram? No passado, seja a seguir às grandes guerras, seja a seguir às grandes crises económicas internacionais, vários países, incluindo Portugal, optaram por aumentar a carga fiscal, em alguns casos com um foco nos mais ricos. Agora, após uma crise que, não só forçou os Estados a aumentar a sua dívida, como agravou as desigualdades, é já evidente em diversos pontos do globo que a mesma tendência está a voltar. Resta saber de que forma é que isso irá ser feito, e quem serão os visados.