Falta de obras e de manutenção ameaça museus públicos e em Arte Antiga já põe em risco as colecções

Problemas de infra-estruturas levam os directores a temer pela integridade das obras que têm à sua guarda, mesmo quando entre essas “obras” estão os próprios edifícios. No MNAA, o Grupo dos Amigos já escreveu ao Presidente da República.

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O tríptico Tentações de Santo Antão (c.1500), de Jheronymus Bosch, é uma das peças mais importantes da colecção de pintura europeia do Museu de Arte Antiga Daniel Rocha

Sistemas de ar condicionado com décadas que não têm manutenção regular há pelo menos dez anos, coberturas a precisar de obras que causam infiltrações nas paredes e nas calhas de iluminação, videovigilância com falhas e, a somar a tudo isto, uma dramática falta de recursos humanos que torna ainda mais difícil monitorar as condições de conservação dos edifícios e das colecções. Problemas estruturais que enfrentam vários museus sob tutela da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) e que são particularmente graves nos museus nacionais de Arte Antiga e do Azulejo, em Lisboa. 

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Sistemas de ar condicionado com décadas que não têm manutenção regular há pelo menos dez anos, coberturas a precisar de obras que causam infiltrações nas paredes e nas calhas de iluminação, videovigilância com falhas e, a somar a tudo isto, uma dramática falta de recursos humanos que torna ainda mais difícil monitorar as condições de conservação dos edifícios e das colecções. Problemas estruturais que enfrentam vários museus sob tutela da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) e que são particularmente graves nos museus nacionais de Arte Antiga e do Azulejo, em Lisboa.