“Raspadinhas”: SICAD com “grande preocupação em relação ao potencial adictivo e de empobrecimento das famílias”

O director do SICAD, João Goulão, sublinha que “estamos a viver um contexto diferente, de circunstâncias de empobrecimento e fragilidade das pessoas”.

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"A nossa percepção em relação à 'raspadinha' é de grande preocupação em relação ao potencial adictivo e de empobrecimento das famílias”, diz João Goulão Rui Gaudêncio

Quanto mais imediato, maior o potencial adictivo. O alerta vem do próprio director do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Adictivos e Substâncias (SICAD) que afirma que “aquilo que é reconhecido em termos científicos é que quanto mais imediato o resultado do jogo maior o potencial adictivo”: “A ‘raspadinha’ tem peso em determinados grupos, como mulheres e pessoas de fracas posses, que estoiram o ordenado e a pensão na ‘raspadinha’. A nossa percepção em relação à ‘raspadinha’ é de grande preocupação em relação ao potencial adictivo e de empobrecimento das famílias”, diz ao PÚBLICO João Goulão.

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Quanto mais imediato, maior o potencial adictivo. O alerta vem do próprio director do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Adictivos e Substâncias (SICAD) que afirma que “aquilo que é reconhecido em termos científicos é que quanto mais imediato o resultado do jogo maior o potencial adictivo”: “A ‘raspadinha’ tem peso em determinados grupos, como mulheres e pessoas de fracas posses, que estoiram o ordenado e a pensão na ‘raspadinha’. A nossa percepção em relação à ‘raspadinha’ é de grande preocupação em relação ao potencial adictivo e de empobrecimento das famílias”, diz ao PÚBLICO João Goulão.