Governo não recua. Nova “raspadinha” do Património avança entre polémica

Provedor da Santa Casa já escreveu ao presidente do Conselho Económico e Social que tinha alertado para os impactos sociais das “raspadinhas”. Edmundo Martinho insiste que as receitas dos jogos sociais são distribuídas pela comunidade e em sectores como a saúde ou a educação, entre outros.

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Rui Gaudêncio

O Governo não recua e vai lançar, a 18 de Maio, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, um novo jogo de lotaria instantânea, chamado do Património Cultural, sob a forma de “raspadinha”, confirmou ao PÚBLICO o Ministério da Cultura (MC). Os resultados líquidos de exploração serão atribuídos ao Fundo de Salvaguarda do Património Cultural, para intervenções de salvaguarda e valorização patrimonial. Estima arrecadar-se cinco milhões de euros. Mas a iniciativa não está isenta de críticas e alertas. O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis, está preocupado com os impactos sociais das “raspadinhas” e vai avançar com um estudo. O provedor da Santa Casa da Misericórdia, Edmundo Martinho, responde, em declarações ao PÚBLICO, que, mesmo admitindo que possa haver pessoas com dependência de “raspadinhas”, transformar a questão num “problema social é excessivo”.

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O Governo não recua e vai lançar, a 18 de Maio, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, um novo jogo de lotaria instantânea, chamado do Património Cultural, sob a forma de “raspadinha”, confirmou ao PÚBLICO o Ministério da Cultura (MC). Os resultados líquidos de exploração serão atribuídos ao Fundo de Salvaguarda do Património Cultural, para intervenções de salvaguarda e valorização patrimonial. Estima arrecadar-se cinco milhões de euros. Mas a iniciativa não está isenta de críticas e alertas. O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis, está preocupado com os impactos sociais das “raspadinhas” e vai avançar com um estudo. O provedor da Santa Casa da Misericórdia, Edmundo Martinho, responde, em declarações ao PÚBLICO, que, mesmo admitindo que possa haver pessoas com dependência de “raspadinhas”, transformar a questão num “problema social é excessivo”.