A nossa língua, a língua basca e as línguas de bacalhau
Porque é que continuamos a fingir que os espanhóis, franceses, italianos e gregos (para falar só nas cozinhas mais próximas da nossa, esquecendo os receituários desconhecidos dos países que nos fornecem bacalhau) não têm pratos deliciosos de bacalhau?
Ia eu escrever sobre salada de línguas de bacalhau quando percebi, pelas conversas que tive e pelas perguntas que fiz, que se fazem grandes confusões entre línguas, bochechas, kokotxas e caras de bacalhau. Como sempre, a confusão é linguística e, como tal, tem uma raiz cultural.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Ia eu escrever sobre salada de línguas de bacalhau quando percebi, pelas conversas que tive e pelas perguntas que fiz, que se fazem grandes confusões entre línguas, bochechas, kokotxas e caras de bacalhau. Como sempre, a confusão é linguística e, como tal, tem uma raiz cultural.