“Soldados” de imunoterapia persistem nove anos após o tratamento de cancro

Dois artigos na revista Nature e Nature Cancer confirmam o papel decisivo que a imunoterapia veio trazer no tratamento do cancro, mas também mostram que ainda há muito por saber sobre as diferentes respostas a esta inovadora terapia.

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Rastreio do cancro da pele Paulo Ricca/ Arquivo

Nos últimos anos, a imunoterapia tem conseguido abrir inesperadas portas no tratamento de cancro. Porém, nem todos os doentes e nem todos os diferentes tipos de cancro respondem a esta nova arma de terapia oncológica da mesma forma. Um artigo publicado esta quarta-feira na revista Nature Cancer revela que determinados tipos de linfócitos T (células do sistema imunitário) permaneceram na pele e no sangue de doentes com melanoma até nove anos após imunoterapia, revelando um longo benefício do tratamento. São os “soldados” que persistem”. Outro artigo na revista Nature relaciona um tipo de cancro de fígado com a imunoterapia, mas encontrou algo diferente: um caso que a imunoterapia tem o efeito contrário e faz com que o tumor aumente. Os “soldados” que passam para o lado do inimigo.

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Nos últimos anos, a imunoterapia tem conseguido abrir inesperadas portas no tratamento de cancro. Porém, nem todos os doentes e nem todos os diferentes tipos de cancro respondem a esta nova arma de terapia oncológica da mesma forma. Um artigo publicado esta quarta-feira na revista Nature Cancer revela que determinados tipos de linfócitos T (células do sistema imunitário) permaneceram na pele e no sangue de doentes com melanoma até nove anos após imunoterapia, revelando um longo benefício do tratamento. São os “soldados” que persistem”. Outro artigo na revista Nature relaciona um tipo de cancro de fígado com a imunoterapia, mas encontrou algo diferente: um caso que a imunoterapia tem o efeito contrário e faz com que o tumor aumente. Os “soldados” que passam para o lado do inimigo.