Peugeot 308 mostra um leão mais sedutor e amigo da natureza

A renovada berlina francesa adopta a imagem de forte personalidade dos modelos mais recentes da marca do leão, no ataque ao disputado segmento C. Entre os trunfos, uma dupla de ligar à corrente.

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Faltava à Peugeot fazer renascer o seu familiar compacto para criar uma linha de diálogo entre todos os modelos, que se têm vindo a distinguir também pelas linhas ousadas e por um design requintado. E, mesmo com a circunstância comprometida e dependente da evolução da pandemia no mundo, não o fará sem pompa: o novo Peugeot 308, que chegará no segundo semestre do ano, não só adopta a linguagem de design estreada pelo mais pequeno 208, e visível logo pelas luzes de dia verticais e em forma de presas, como será o primeiro modelo da marca a exibir o novo logótipo do leão. E não se fica por aqui.

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Faltava à Peugeot fazer renascer o seu familiar compacto para criar uma linha de diálogo entre todos os modelos, que se têm vindo a distinguir também pelas linhas ousadas e por um design requintado. E, mesmo com a circunstância comprometida e dependente da evolução da pandemia no mundo, não o fará sem pompa: o novo Peugeot 308, que chegará no segundo semestre do ano, não só adopta a linguagem de design estreada pelo mais pequeno 208, e visível logo pelas luzes de dia verticais e em forma de presas, como será o primeiro modelo da marca a exibir o novo logótipo do leão. E não se fica por aqui.

Através da optimização geral da arquitectura, a Peugeot conseguiu melhorar as quotas de habitabilidade num carro que está mais comprido, mais largo e mais baixo. Com 4,367 metros, o familiar compacto esticou 11 cm, criando visualmente uma silhueta mais alongada, cujo efeito é sublinhado pela diminuição da altura, em 2,2 centímetros. No entanto, o facto de se apresentar mais largo, em quase 5cm, permite percepcionar um carro mais próximo da estrada. Claro que estas mudanças têm impactos práticos, a começar pela habitabilidade que se apresentará mais prazenteira para quem viajar no banco traseiro, graças ao aumento de 5,5 centímetros na distância entre eixos.

Em termos de design, é notável o trabalho na dianteira que recebeu o novo símbolo (de cariz um pouco retro e a lembrar outras aventuras da marca) e cuja presença é sublinhada por uma grelha cujo padrão parece convergir, gradualmente, na direcção do leão. Na secção traseira, a marca sublinha a aposta no desempenho aerodinâmico, com a criação de um túnel de vento, com base nos pontos de passagem ideais da silhueta de uma berlina, e com a introdução de um longo spoiler na linha do tejadilho.

Por dentro, o 308 volta a mostrar que a Peugeot está apostada em criar apurados e evoluídos ambientes tecnológicos, com uma nova versão do i-Cockpit, que se apresentará com i-Connect Advanced, com navegação conectada TomTom de elevado desempenho e cujos mapas passam a poder ocupar a totalidade do ecrã de 10”, posicionado ao centro do tablier e que se mostra personalizável, de funcionamento intuitivo, muito próximo do que se observa num tablet. De referir, que a função de replicar o ecrã do telemóvel se fará sem fios, sendo o sistema capaz de se ligar a dois equipamentos via Bluetooth em simultâneo.

A oferta tecnológica, como seria de esperar, não passa ao largo das questões relacionadas com a segurança, com o 308 disponível, a partir do fim do ano, com um pacote de condução semiautónoma que incluirá cruise control adaptativo com função de paragem e arranque automáticos, quando associado à caixa automática EAT8, que ajuda à manutenção do veículo na faixa de rodagem, ao mesmo tempo que adiciona três novas funções para vias com dupla faixa de rodagem: mudança semiautomática de faixa, em que propõe ao condutor a ultrapassagem do veículo à sua frente, propondo, de seguida, o regresso à faixa original; recomendação antecipada da velocidade, em que o sistema trabalha em consonância com as indicações dos sinais de limite de velocidade; e adaptação da velocidade em curva, que optimiza a velocidade em função do ângulo da curva.

Nas motorizações, o destaque vai para a dupla proposta PHEV, com o Hybrid 225, que associa um motor PureTech de 180cv a um engenho eléctrico de 81 kW (108cv) para reclamar uma autonomia eléctrica de até 59 quilómetros, e o Hybrid 180, que junta um PureTech de 150cv ao mesmo dispositivo eléctrico de 81 kW, anunciando ser capaz de percorrer 60 quilómetros com zero emissões — ambos os grupos propulsores, de duas rodas motrizes, são geridos pela caixa automática e-EAT8.

Isso, porém, não significa que os motores térmicos foram descartados, sendo o 308 servido com uma proposta a gasolina (tricilíndrico 1.2) em duas derivações, de 110 e 130cv, e uma diesel, com o quatro cilindros 1.5 BlueHDi de 130cv. De referir que todas as mecânicas estão disponíveis com caixa manual de seis velocidades, sendo possível nas versões mais potentes da gasolina e do gasóleo optar por uma EAT8.