Há uma enorme desproporção entre o entusiasmo com que a candidatura de Carlos Moedas à Câmara de Lisboa foi acolhida na área do centro-direita – e na própria comunicação social –, e a qualidade efectiva das suas primeiras intervenções públicas. Na apresentação da sua candidatura, na primeira entrevista que deu à RTP ou na entrevista do último fim-de-semana ao Expresso, Carlos Moedas pouco mais fez do que lançar suspiros platónicos sobre a cidade do futuro – mais verde, mais digital, mais humana –, utilizar os habituais chavões da “cidade para as pessoas”, e investir na narrativa do jovem alentejano que um dia, ao atravessar o Tejo de barco, percebeu que Lisboa era toda ela “beleza e energia”.
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Há uma enorme desproporção entre o entusiasmo com que a candidatura de Carlos Moedas à Câmara de Lisboa foi acolhida na área do centro-direita – e na própria comunicação social –, e a qualidade efectiva das suas primeiras intervenções públicas. Na apresentação da sua candidatura, na primeira entrevista que deu à RTP ou na entrevista do último fim-de-semana ao Expresso, Carlos Moedas pouco mais fez do que lançar suspiros platónicos sobre a cidade do futuro – mais verde, mais digital, mais humana –, utilizar os habituais chavões da “cidade para as pessoas”, e investir na narrativa do jovem alentejano que um dia, ao atravessar o Tejo de barco, percebeu que Lisboa era toda ela “beleza e energia”.