O que há de super nos superalimentos?
Os chamados superalimentos, como a spirulina, a curcuma, as bagas de goji e o açaí, estão na moda. Mas o que é que são exactamente? Precisamos de incluí-los na lista de compras? Continuam a ser saudáveis se os comemos em formato de massa frita ou como parte de uma tablete de chocolate?
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Os chamados superalimentos, como a spirulina, a curcuma, as bagas de goji e o açaí, estão na moda. Mas o que é que são exactamente? Precisamos de incluí-los na lista de compras? Continuam a ser saudáveis se os comemos em formato de massa frita ou como parte de uma tablete de chocolate?
São as perguntas que exploramos neste episódio do Vitamina P. Para nos ajudar, convidámos o nutricionista João Rodrigues, autor do blogue Mundo da Nutrição e do livro Duelos de Alimentos (Marcador).
“Não acredito em superalimentos, acredito sim em boas escolhas”, começa por sublinhar o profissional, que nota que apesar da fama ainda não existe uma “definição 100% exacta para superalimentos”. João Rodrigues explica que os alimentos habitualmente classificados como “superalimentos” normalmente têm “compostos bioactivos”, como antioxidantes, que lhes dão capacidades anti-inflamatórias.
“Se consumir, posso tirar partido. Se não consumir, não vai correr nada de mal no meu organismo”, realça o nutricionista. “Não é por consumir curcuma todos os dias que não vou ter problemas de saúde ou que vou ficar eternamente jovem.”
Também é preciso ter atenção à confecção (fritos não são saudáveis, mesmo com superalimentos), e não nos podemos esquecer do resto da roda dos alimentos. As especiarias, por exemplo, também são “super”. “A título de curiosidade, o alimento mais rico em vitamina C é a salsa”, partilha João Rodrigues, num dos inúmeros exemplos dados durante o podcast.
No final do episódio, há ainda tempo para explorar os benefícios do chocolate, numa altura em que as prateleiras dos supermercados estão recheadas de ovos de chocolate.
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