Um itinerário pedonal e um elevador aproximarão a cidade de Braga ao parque das Sete Fontes
Executivo municipal bracarense aprovou, em reunião de câmara, o planeamento da urbanização e a alteração ao PDM das Sete Fontes. Um edifício, que será construído na base do vale, terá dez pisos e terá “um elevador associado”. Restantes edifícios terão todos, em média, “dois ou três pisos”.
Para Miguel Bandeira, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Braga, “a melhor expressão” para aplicar ao projecto do Parque das Sete Fontes “é o reencontro com a naturalização”. “Não será um somatório de parques de merendas”, garantiu o vereador na reunião do executivo municipal desta segunda-feira da autarquia bracarense, na qual foram aprovados o planeamento de urbanização e a alteração ao Plano Director Municipal (PDM) para as Sete Fontes.
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Para Miguel Bandeira, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Braga, “a melhor expressão” para aplicar ao projecto do Parque das Sete Fontes “é o reencontro com a naturalização”. “Não será um somatório de parques de merendas”, garantiu o vereador na reunião do executivo municipal desta segunda-feira da autarquia bracarense, na qual foram aprovados o planeamento de urbanização e a alteração ao Plano Director Municipal (PDM) para as Sete Fontes.
Por isso, tudo o que há para construir evitará “o desgaste das estruturas existentes”. Assim, os 30 hectares destinados à criação de praças, edificações e vias de circulação concentrar-se-ão “nas portas de acesso ao parque” — o que não quer dizer que a capacidade construtiva das áreas que compreendem esse espaço seja igual. Na base do vale, por exemplo, a “concentração de edificado” será “mais densa”, indicou Miguel Bandeira.
Ao PÚBLICO, Fátima Pereira, do gabinete de Urbanismo da autarquia, explicou que ali será construído “apenas um edifício com dez pisos”, cuja edificação permitirá atenuar “o impacto da variante” na paisagem. Por outro lado, e uma vez que o edifício terá “um elevador associado”, cria-se “uma ligação pedonal” que aproximará a Universidade do Minho ao parque. Na restante área de construção, “o número médio de pisos” será de “dois ou três”, podendo chegar “aos quatro em zonas favoráveis a nível da topografia”, como é o caso da zona da Igreja de Gualtar, dado o desnível do terreno.
Fátima Pereira salienta a importância “deste momento”, mas lembra que esta não foi “a última vez que se discute o parque”: 90% da área está “a ser realizada no âmbito de parcerias” e, por isso, “indexada à aprovação de unidades de execução” e sujeita à discussão pública. Contudo, vinca, as “regras de consolidação do parque”, como o número de pisos referidos, não podem ser contrariadas nesses momentos.
Equacionada também está a construção de um “itinerário pedonal alternativo” que recuperará as ligações da cidade às Sete Fontes a partir dos “principais veios de distribuição de água” daquela zona, conhecida pelo sistema de abastecimento que remonta ao século XVIII. Para além disso, o centro de interpretação a construir “não terá a dimensão” que anteriormente se equacionava, acrescentou o vereador. Todas as estruturas a construir serão “amigas do ambiente, simples e leves”, assegurou.