Tribunal ordena investigação a festa ilegal que envolve jogadores do Paços de Ferreira

João Pedro e David Sualehe terão de aguardar pelas diligências exigidas pela procuradoria para conhecerem as consequências da infracção às medidas de confinamento.

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O futebolista do Paços de Ferreira João Pedro ficou com termo de identidade e residência, tendo o processo por violação das regras de confinamento que envolve dois outros cidadãos baixado a inquérito para mais diligências, confirmou fonte judicial.

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O futebolista do Paços de Ferreira João Pedro ficou com termo de identidade e residência, tendo o processo por violação das regras de confinamento que envolve dois outros cidadãos baixado a inquérito para mais diligências, confirmou fonte judicial.

João Pedro, Sérgio Miguel e Mamadu Gomes, detidos no âmbito da operação policial realizada no fim-de-semana, em Ofir, apresentaram-se esta segunda-feira no Tribunal de Esposende para responderem por um crime de desobediência.

A procuradora responsável pelo caso determinou a realização de “mais diligências de investigação” à festa ilegal que decorreu numa vivenda alugada para o efeito, em Ofir, Esposende, na madrugada de domingo.

Na operação policial que pôs fim a esse convívio ilegal, as autoridades abordaram os cerca de 30 intervenientes e levantaram 25 contra-ordenações, incluindo a David Sualehe, jogador do Paços de Ferreira, também presente e que acompanhava João Pedro, um dos três detidos por reincidência no incumprimento das medidas de contenção da pandemia de covid-19.

Os detidos compareceram no Tribunal de Esposende, onde prestaram declarações.

O Paços de Ferreira já fez saber em comunicado que pretende “instaurar um processo disciplinar aos referidos atletas, de acordo com as suas normas internas de funcionamento”, aguardando apenas “a decisão [oficial] das medidas a tomar pelas autoridades judiciais”.