Ao sexto álbum, Lana Del Rey surpreendeu. Depois de cinco discos entre o bom e o óptimo, deu-nos outra coisa, rara: Norman Fucking Rockwell! seria um clássico se os tempos ainda permitissem tais coisas. Nesse disco de 2019, a norte-americana dispensou os artifícios dos outros trabalhos seus e entregou-se à canção, orquestrada com inteligência e uma leveza pouco habituais. A beleza da música de Lana pôde aparecer inteira, sem manhas, solta do peso da mitologia que ela própria criou, sem armadilhas.
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Ao sexto álbum, Lana Del Rey surpreendeu. Depois de cinco discos entre o bom e o óptimo, deu-nos outra coisa, rara: Norman Fucking Rockwell! seria um clássico se os tempos ainda permitissem tais coisas. Nesse disco de 2019, a norte-americana dispensou os artifícios dos outros trabalhos seus e entregou-se à canção, orquestrada com inteligência e uma leveza pouco habituais. A beleza da música de Lana pôde aparecer inteira, sem manhas, solta do peso da mitologia que ela própria criou, sem armadilhas.