Violência, confusão, opacidade: o pântano em que operam as empresas militares privadas em Cabo Delgado
O Governo moçambicano recorreu a empresas privadas militares da Rússia e da África do Sul para combater as milícias jihadistas que desde 2017 atacam no Norte do país, numa decisão que tem motivado críticas.
Para combater as milícias armadas jihadistas que juraram fidelidade ao Daesh em Cabo Delgado, o Governo moçambicano apoiou-se em empresas militares de países como a Rússia ou a África do Sul. A violência na região começou em Outubro de 2017. Em três anos e meio já terão morrido mais de duas mil pessoas, há registos de 670 mil deslocados e importantes investimentos estão a ser condicionados pela violência. Especialistas apontam a falta de transparência e de coordenação para o caos que se vive na região e pedem apoio humanitário urgente.
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Para combater as milícias armadas jihadistas que juraram fidelidade ao Daesh em Cabo Delgado, o Governo moçambicano apoiou-se em empresas militares de países como a Rússia ou a África do Sul. A violência na região começou em Outubro de 2017. Em três anos e meio já terão morrido mais de duas mil pessoas, há registos de 670 mil deslocados e importantes investimentos estão a ser condicionados pela violência. Especialistas apontam a falta de transparência e de coordenação para o caos que se vive na região e pedem apoio humanitário urgente.