Eles são os “olhos e narizes” que vigiam e protegem o rio Tinto

Entre os séculos XVIII e XX, a profissão de guarda-rios fez parte dos Serviços Hidráulicos de Portugal. Esteve extinta durante vários anos, mas tem sido recriada pelos municípios para garantir uma maior monitorização e valorização dos cursos de água. O rio Tinto, afluente do Douro que atravessa Valongo, Gondomar, Maia e Porto, é um exemplo de sucesso da intervenção destes guardiões na preservação do ecossistema.

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Todos os dias, Filipe Silva anda para trás e para a frente nos seis quilómetros correspondentes à extensão do rio Tinto que bordeja o Parque Oriental do Porto, entre Gondomar e Porto. A sua função é verificar todas as margens do curso de água para perceber se existe alguma anomalia a nível do aspecto ou odor do rio e, se houver, identificar a sua origem – descargas ilegais de resíduos ou ligações indevidas, por exemplo –, e alertar as entidades competentes para resolverem o problema. “Antes chegávamos aqui e não conseguíamos ver o fundo do rio, agora já há peixes, pássaros e muita vida animal”, relata o guarda-rios, um dos três profissionais que integram a equipa criada pelas Águas do Porto.

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Todos os dias, Filipe Silva anda para trás e para a frente nos seis quilómetros correspondentes à extensão do rio Tinto que bordeja o Parque Oriental do Porto, entre Gondomar e Porto. A sua função é verificar todas as margens do curso de água para perceber se existe alguma anomalia a nível do aspecto ou odor do rio e, se houver, identificar a sua origem – descargas ilegais de resíduos ou ligações indevidas, por exemplo –, e alertar as entidades competentes para resolverem o problema. “Antes chegávamos aqui e não conseguíamos ver o fundo do rio, agora já há peixes, pássaros e muita vida animal”, relata o guarda-rios, um dos três profissionais que integram a equipa criada pelas Águas do Porto.