Como a pandemia nos levou em busca do bem-estar perdido

Dia 18 de Março fez um ano que a pandemia nos confinou. Se à primeira ficámos assustados e sem reacção, a comer nachos e a beber vinho, esta segunda volta pela sala de estar revelou-se para alguns activa e transformadora: ioga e meditação, alimentação vegana, lifting no vestuário e terapia de grupo.

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Paulo Pimenta/Arquivo

Apesar de fazer ioga seis vezes por semana há 12 anos, as vezes que me sentei a meditar contam-se... pelos dedos de uma mão — e não são todos. Enérgica e mental como sou, simplesmente parecia-me aborrecido. A entrada no confinamento que já não contávamos ter foi, num inquérito-nada-formal-mas-muito-frutífero a amigos e conhecidos, violenta psicologicamente. Trabalho, casa, marido e filhos, 24h sobre 24h num apartamento? Sozinhos, isolados e em silêncio, o ambiente certo para emoções em tumulto.

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Apesar de fazer ioga seis vezes por semana há 12 anos, as vezes que me sentei a meditar contam-se... pelos dedos de uma mão — e não são todos. Enérgica e mental como sou, simplesmente parecia-me aborrecido. A entrada no confinamento que já não contávamos ter foi, num inquérito-nada-formal-mas-muito-frutífero a amigos e conhecidos, violenta psicologicamente. Trabalho, casa, marido e filhos, 24h sobre 24h num apartamento? Sozinhos, isolados e em silêncio, o ambiente certo para emoções em tumulto.