A pandemia atraiu muitos para o curioso mundo da criptoarte

No mundo da criptoarte, qualquer pessoa pode comprar um mural de Vhils desde que tenha moedas digitais para isso. Para os artistas, é uma forma de controlarem o seu trabalho e protegerem os direitos de autor. Mas nem tudo é bom: a azáfama está a atrair burlões que querem enriquecer com “arte” na blockchain e os custos para o planeta são pesados.

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Há dias, alguém usou criptomoedas para comprar o mural de uma caveira esculpida em 2011 pelo artista plástico Vhils. Só que o novo dono, que pagou o equivalente a cerca de oito mil euros, não comprou a parede com o mural — que fica na cidade de Stavenger, na Noruega — mas sim o registo da obra na blockchain, uma tecnologia que permite criar registos que não podem ser adulterados. Ou seja, criptoarte.