Scott Griffen: “Sem as imagens que vimos de Itália no início da pandemia, nunca teríamos compreendido quão sério era o problema”

A pandemia viralizou, junto com a covid-19, várias estirpes e mutações de notícias falsas. Embora não exista ainda uma cura, há quem tente travá-las com legislação. Scott Griffen, do International Press Institute, discorda que essa seja a abordagem correcta pois isso seria uma forma de censura e o acesso à informação é crucial para compreender a pandemia.

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O instituto criou um rastreador das violações da liberdade de imprensa, e ataques a jornalistas, pelo mundo desde o início da pandemia DR

A pandemia trouxe consigo uma enchente de notícias falsas, ou incorrectas, altamente contagiosas. Não há dúvidas de que é preciso travá-las, corrigi-las ou antecipá-las, mas as tácticas em curso não são consensuais. Desde o próprio começo da pandemia que vários países têm implementado legislação para banir fake news e punir os seus criadores com multas e até penas de prisão. O International Press Institute (IPI) classifica estas medidas como ataques às liberdades de imprensa e expressão “altamente problemáticos” e criou um rastreador para os contabilizar. Até agora, foram cometidas 620 violações destes direitos.

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A pandemia trouxe consigo uma enchente de notícias falsas, ou incorrectas, altamente contagiosas. Não há dúvidas de que é preciso travá-las, corrigi-las ou antecipá-las, mas as tácticas em curso não são consensuais. Desde o próprio começo da pandemia que vários países têm implementado legislação para banir fake news e punir os seus criadores com multas e até penas de prisão. O International Press Institute (IPI) classifica estas medidas como ataques às liberdades de imprensa e expressão “altamente problemáticos” e criou um rastreador para os contabilizar. Até agora, foram cometidas 620 violações destes direitos.