Pelo Alentejo e Algarve, a Rota Vicentina celebra o amor-próprio com uma Semana ID

Rota Vicentina quer “pensar, visitar e celebrar” o Sudoeste de Portugal. Com os pés no online, de corpo e alma nos caminhos do Alentejo e Algarve, de olhos postos num futuro desconfinado. De 21 a 27 de Março, fala-se de caminhadas, sustentabilidade, economia local. E mostram-se mil e uma belezas naturais.

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Anunciado no ano passado com poucos detalhes e algumas reservas, aquele que é o primeiro evento público da Associação Rota Vicentina chega agora a bom porto. Ao longo de sete dias, a Semana ID desfia um programa de actividades que têm em comum o amor pela terra, pelo património e pelas gentes da região.

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Anunciado no ano passado com poucos detalhes e algumas reservas, aquele que é o primeiro evento público da Associação Rota Vicentina chega agora a bom porto. Ao longo de sete dias, a Semana ID desfia um programa de actividades que têm em comum o amor pela terra, pelo património e pelas gentes da região.

Apresentada pela organização como uma “experiência de reflexão, partilha e autenticidade”, a iniciativa quer “pensar, visitar e celebrar o Sudoeste”, não só no que habita o tempo presente, mas também no que respeita ao futuro turístico da faixa litoral e a partes do interior que se estende dos concelhos de Santiago do Cacém a Lagos.

Num evento 100% digital, com morada no site e nas redes sociais da associação e com a participação activa da comunidade, há lugar a conversas, colóquios e formações sobre a sustentabilidade do território, e à antestreia do documentário A Costa das Cegonhas - Retrato Natural do Sudoeste, que inclui uma conversa com os realizadores Ricardo Guerreiro e Luís Quinta, o escritor Sandro William Junqueira, o músico Avelino Santollala, o actor Miguel Guilherme e a bióloga Paula Canha (dia 21, às 21h).

Na ordem de trabalhos, a dar o tom aos vários momentos do programa, estão temas como o cicloturismo, a cultura da mobilidade, as memórias de trilhos e passeios pela Rota Vicentina, a sustentabilidade deste “destino de natureza”, os percursos pedestres, os projectos artísticos, o perfil dos turistas nacionais, as plantas invasoras ou a recertificação do Caminho Histórico – classificado em 2016 como um dos “melhores destinos de caminhada na Europa”, com o selo Leading Quality Trails. Todas as actividades são gratuitas, mas algumas requerem inscrição prévia.

A compor o programa da semana, e para que “pelo caminho” sejam criados “vínculos com lugares, paisagens, produtores, artes e artesãos” e que daí nasça “uma relação ainda mais consciente e verdadeira” com o território, a Rota Vicentina sugere ainda a consulta da sua agenda de eventos e da rede de experiências associadas onde estão, por exemplo, uma incursão na Rota da Lã, provas de vinho, caminhadas com meditação, safaris de BTT e passeios por hortas e veredas.