Um anúncio publicitário, nos jornais, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG), fornece matéria para a interminável discussão sobre os paradoxos da poesia: porque é que ela é ao mesmo tempo inútil e tão persistente? Que mistério se esconde no facto de os escritores de poemas serem muito mais numerosos do que os leitores de poesia? Não parece plausível que um estabelecimento de ensino superior de Economia se intrometa (ainda por cima, através de uma mensagem publicitária) nestes mistérios de uma anacrónica actividade do espírito, mas foi o que aconteceu na semana passada.
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Um anúncio publicitário, nos jornais, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG), fornece matéria para a interminável discussão sobre os paradoxos da poesia: porque é que ela é ao mesmo tempo inútil e tão persistente? Que mistério se esconde no facto de os escritores de poemas serem muito mais numerosos do que os leitores de poesia? Não parece plausível que um estabelecimento de ensino superior de Economia se intrometa (ainda por cima, através de uma mensagem publicitária) nestes mistérios de uma anacrónica actividade do espírito, mas foi o que aconteceu na semana passada.