Covid-19. Turistas britânicos podem voltar a Portugal a partir de 17 de Maio

Para entrar no país, os turistas britânicos vão ter de apresentar um certificado de vacinação contra a covid-19 ou um teste negativo.

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Nuno Ferreira Santos

Portugal prepara-se para começar a receber turistas britânicos a partir de 17 de Maio, contando que apresentam um certificado de vacinação ou um teste negativo à covid-19, disse a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

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Portugal prepara-se para começar a receber turistas britânicos a partir de 17 de Maio, contando que apresentam um certificado de vacinação ou um teste negativo à covid-19, disse a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

“Esperamos receber os turistas britânicos a partir de 17 de Maio”, disse Rita Marques à BBC Radio esta quinta-feira.

A ministra acrescentou que os britânicos poderiam apresentar um certificado de vacinação válido ou um teste negativo à covid-19 e que o processo seria “muito simples e descomplicado”.

Acrescentou, ainda, que os britânicos deverão participar no esquema de certificados digitais europeu, com o objectivo de retomar as viagens o mais depressa possível dentro do continente.

No final de Fevereiro, quando o Boris Johnson apresentou o plano de desconfinamento em Inglaterra, ficou a saber-se que as viagens para o estrangeiro continuariam proibidas pelo menos até 17 de Maio. Mas isso foi o suficiente para reiniciar a procura de soluções turísticas em Portugal: assim que as medidas foram anunciadas, a procura de viagens para países como Portugal, Espanha ou Grécia aumentou 600%, de acordo com os números avançados pela EasyJet e Jet2.com.

O sector do turismo foi dos que mais sofreu com a pandemia de covid-19 em 2020 — com países a desaconselhar as viagens a Portugal e outros a impor períodos de confinamento no regresso. Lisboa, Madeira e Algarve foram das regiões mais afectadas pelo recuo no turismo e assistiram a uma quebra significativa na procura da actividade no alojamento turístico em 2020.

No total, ao longo do ano passado, registaram-se 10,5 milhões de hóspedes e 26 milhões de dormidas, o que representa quedas de 61,2% e 63% face a 2019, de acordo com o INE. É preciso recuar a 1993 para se encontrar um número de dormidas mais reduzido (23,6 milhões).