Uma das figuras centrais da literatura fantástica, H. P. Lovecraft (1890-1937) tem provado ser um escritor razoavelmente resistente ao cinema — apesar, por exemplo, do Re-Animator de Stuart Gordon, os horrores cósmicos e ancestrais que o americano criou prestam-se mais à imaginação multiforme do leitor. No entanto: aqui está uma adaptação de Lovecraft que faz justiça ao material de origem — o conto de 1927 A Cor Vinda do Espaço — ao mesmo tempo que dá corpo ao mal-estar existencial dos Gardner, moderna família disfuncional que se mudou para a província mas está a dar um bocado em doida com o isolamento (não vale a pena ir buscar o vírus, o filme é de 2019).
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Uma das figuras centrais da literatura fantástica, H. P. Lovecraft (1890-1937) tem provado ser um escritor razoavelmente resistente ao cinema — apesar, por exemplo, do Re-Animator de Stuart Gordon, os horrores cósmicos e ancestrais que o americano criou prestam-se mais à imaginação multiforme do leitor. No entanto: aqui está uma adaptação de Lovecraft que faz justiça ao material de origem — o conto de 1927 A Cor Vinda do Espaço — ao mesmo tempo que dá corpo ao mal-estar existencial dos Gardner, moderna família disfuncional que se mudou para a província mas está a dar um bocado em doida com o isolamento (não vale a pena ir buscar o vírus, o filme é de 2019).