DGS passa a publicar todos os indicadores do mapa de risco à sexta-feira

Mapa de risco para controlo da pandemia usa também informação da taxa de positividade, das percentagens de atraso na notificação e dos casos e dos contactos isolados e rastreados e controlo de novas variantes.

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António Costa na apresentação do plano de desconfinamento LUSA/ANTÓNIO COTRIM

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) vai passar a publicar às sextas-feiras um relatório completo com todos os indicadores actualizados que são usados no mapa de risco criado para controlo da pandemia. Além das camas de cuidados intensivos ocupadas por doentes com covid-19, da taxa de incidência acumulada a 14 dias e do índice do risco de transmissibilidade (Rt), o mapa de risco usa também informação da taxa de positividade, da percentagem de atraso na notificação, da percentagem dos casos e dos contactos isolados e rastreados e do controlo de novas variantes.

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A Direcção-Geral da Saúde (DGS) vai passar a publicar às sextas-feiras um relatório completo com todos os indicadores actualizados que são usados no mapa de risco criado para controlo da pandemia. Além das camas de cuidados intensivos ocupadas por doentes com covid-19, da taxa de incidência acumulada a 14 dias e do índice do risco de transmissibilidade (Rt), o mapa de risco usa também informação da taxa de positividade, da percentagem de atraso na notificação, da percentagem dos casos e dos contactos isolados e rastreados e do controlo de novas variantes.

A primeira publicação do mapa de risco foi feita esta segunda-feira no boletim da DGS. O quadro com as cores, que definem a posição do país no controlo da pandemia, veio acompanhado do Rt nacional e do Rt do continente e as respectivas taxas de incidência acumuladas a 14 dias por 100 mil habitantes. Questionada sobre a periodicidade desta informação, a DGS respondeu ao PÚBLICO que “a matriz de risco passará a sair diariamente, sendo que será actualizada às segundas, quartas e sextas-feiras, aquando da actualização do R(t)”.

O novo guia para controlo da pandemia, divulgado pelo primeiro-ministro aquando do anúncio do processo de desconfinamento, resulta de um trabalho desenvolvido por vários investigadores que foi apresentado na última reunião no Infarmed. Na altura, Baltazar Nunes, epidemiologista do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa), explicou que para fazer esta avaliação foram seleccionados três indicadores principais: a taxa de incidência – cuja meta é que esteja nos 60 novos casos por 100 mil habitantes e nunca se aproxime da linha vermelha dos 240 novos casos -, o Rt – que deve estar abaixo de 1 – e uma taxa de ocupação de camas de cuidados intensivos inferior a 85% do total de camas dedicadas a doentes com covid (que são 245).

A par destes, foram também seleccionados quatro indicadores secundários que também têm de ser analisados. São os mesmos que fazem parte do documento Linhas Vermelhas – Epidemia de infecção por SARS-CoV-2publicado pela DGS no último fim-de-semana: a taxa de positividade (relação entre o número de positivos e o total de testes de diagnóstico ao SARS-CoV-2) que deve ser inferior a 4%, a proporção do atraso na notificação – mais de 24 horas após a realização do teste – que não deve exceder 10% dos casos confirmados, a percentagem dos casos e dos contactos isolados e rastreados nas primeiras 24 horas após a notificação que deve ser de pelo menos 90% e o controlo de novas variantes do vírus.

Mas esta informação não veio com o mapa de risco. A DGS esclareceu que, em colaboração com o Insa, “passará a partilhar semanalmente, às sextas-feiras, um relatório de monitorização da evolução da covid-19, que irá incluir os indicadores descritos no documento das Linhas Vermelhas, nomeadamente a incidência a 14 dias e R(t) regionais e nacionais, número de doentes em unidades de cuidados intensivos a nível nacional, proporção de positividade nacional, proporção de isolamento de casos e rastreamento de contactos por região, e proporção de variantes de preocupação por região”.