Covid-19: dez mortes e 256 infecções. Portugal mantém-se no verde do “semáforo” do desconfinamento
Número de mortes diárias não era tão baixo há cinco meses. Internamentos subiram no domingo, mas número de pacientes em cuidados intensivos desceu.
Portugal registou, este domingo, 256 novas infecções pelo coronavírus SARS-CoV-2 e dez mortes por covid-19. Desde o início da pandemia, o país conta 814.513 casos e 16.694 mortes. Os dados foram revelados no boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta segunda-feira, mas referente à totalidade de domingo.
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Portugal registou, este domingo, 256 novas infecções pelo coronavírus SARS-CoV-2 e dez mortes por covid-19. Desde o início da pandemia, o país conta 814.513 casos e 16.694 mortes. Os dados foram revelados no boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta segunda-feira, mas referente à totalidade de domingo.
Desde o dia 13 de Outubro, em que se registaram sete óbitos provocados pela infecção, que o país não tinha um número diário de mortes tão baixo. Ou seja, o valor do passado domingo é o menor dos últimos cinco meses neste indicador. Na região Norte não foi assinalada qualquer morte, bem como no Algarve, Açores e Madeira. A região de Lisboa e Vale do Tejo registou sete mortes; duas foram na região Centro; e uma no Alentejo.
O país mantém-se na zona verde do “semáforo” apresentado pelo primeiro-ministro, António Costa. Estes quadrados – figura que ilustra o artigo – ditam a velocidade do desconfinamento e combinam a incidência do vírus com o índice da transmissibilidade, o R(t). Se o país permanecer na área verde, o desconfinamento poderá avançar, com a abertura progressiva de negócios e o regresso das restantes actividades. Este desconfinamento poderá ser paralisado se o país chegar à zona amarela, em caso de agravamento destes indicadores epidemiológicos, ou ser revertido caso Portugal entre na área vermelha. Esta explicação foi dada pelo primeiro-ministro na passada semana, na comunicação ao país do plano de desconfinamento.
O número de doentes em internamento aumentou: são agora 966 pessoas nos hospitais, mais 20 do que no sábado. Em cuidados intensivos houve uma redução no domingo. Há agora 231 pessoas nestas unidades, menos 11 do que no boletim anterior.
O índice de transmissibilidade do país fixa-se nos 0,83, sendo que se considerarmos apenas o território continental, o R(t) desce para os 0,79. Também a incidência a 14 dias por 100 mil habitantes segue esta tendência: a média nacional é de 96 novos casos, com Portugal Continental a registar 84,2 novas infecções.
Foram dadas como recuperadas 2371 pessoas no domingo, sendo agora 761.788 as que recuperaram da infecção com sucesso desde o registo do primeiro caso.