Restelo, o grande bairro dos planos inacabados

Em 90 anos, nenhum dos vários planos urbanísticos para o Restelo foi levado até ao fim. Proposta camarária de novas torres retoma ideia de 1966. Esta segunda há debate público sobre o projecto.

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As torres do Restelo, aqui fotografadas antes da construção da igreja, foram edificadas a partir de meados da década de 1960 PEDRO CUNHA

Foi há quase 90 anos que Duarte Pacheco tomou uma decisão que mudaria a face de Lisboa. Em 1933, o ministro das Obras Públicas lançou um concurso para que um arquitecto fosse estudar urbanismo a Paris. O escolhido foi José Guilherme Faria da Costa, que poucos anos depois pôde aplicar os seus conhecimentos numa zona praticamente virgem. A cidade crescia para ocidente e ganhava um novo bairro, o Restelo, que ao longo do século XX se tornaria um laboratório urbanístico e arquitectónico em permanente mutação.

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Foi há quase 90 anos que Duarte Pacheco tomou uma decisão que mudaria a face de Lisboa. Em 1933, o ministro das Obras Públicas lançou um concurso para que um arquitecto fosse estudar urbanismo a Paris. O escolhido foi José Guilherme Faria da Costa, que poucos anos depois pôde aplicar os seus conhecimentos numa zona praticamente virgem. A cidade crescia para ocidente e ganhava um novo bairro, o Restelo, que ao longo do século XX se tornaria um laboratório urbanístico e arquitectónico em permanente mutação.