Se Eu Fosse Nina é talvez, antes de mais, uma peça habitada pela ideia de teatro como resistência. Não tanto a resistência entendida como contra-poder, mas sobretudo a resistência contra a adversidade: contra um sector em paralisação total, reflectida em salas fechadas, equipas inteiras desocupadas ou desempregadas, uma precariedade a rebentar numa bomba de contagem decrescente que só a surdez voluntária poderia ignorar. Mas nasce também da reflexão de Rita Calçada Bastos acerca das personagens que a habitam e que insistem em misturar-se com a sua vida, depois de fechadas as cortinas da última representação de um espectáculo.
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Se Eu Fosse Nina é talvez, antes de mais, uma peça habitada pela ideia de teatro como resistência. Não tanto a resistência entendida como contra-poder, mas sobretudo a resistência contra a adversidade: contra um sector em paralisação total, reflectida em salas fechadas, equipas inteiras desocupadas ou desempregadas, uma precariedade a rebentar numa bomba de contagem decrescente que só a surdez voluntária poderia ignorar. Mas nasce também da reflexão de Rita Calçada Bastos acerca das personagens que a habitam e que insistem em misturar-se com a sua vida, depois de fechadas as cortinas da última representação de um espectáculo.