Diogo e Pedro Costa com medalha de prata no Mundial de vela
O feito dos dois irmãos iguala os de Hugo Rocha e Nuno Barreto, em 1997, e Álvaro Marinho e Miguel Nunes, em 2007.
Os velejadores portugueses Diogo e Pedro Costa, que já garantiram uma vaga em Tóquio2020, terminaram neste sábado o Mundial de vela na classe 470 no segundo lugar, no último dia de prova em Vilamoura, distrito de Faro.
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Os velejadores portugueses Diogo e Pedro Costa, que já garantiram uma vaga em Tóquio2020, terminaram neste sábado o Mundial de vela na classe 470 no segundo lugar, no último dia de prova em Vilamoura, distrito de Faro.
A dupla portuguesa, que na sexta-feira assegurou a conquista da última vaga europeia em disputa para os Jogos Olímpicos deste Verão, perdeu a medal race para os suecos Anton Dahlberg e Frederik Bergström, bicampeões europeus.
Ainda assim, e mesmo depois de até terem liderado no último dia durante parte da prova, o feito dos dois irmãos iguala os de Hugo Rocha e Nuno Barreto, em 1997, e Álvaro Marinho e Miguel Nunes, em 2007.
O resultado de Diogo e Pedro Costa aumentou para quatro o número de velejadores com presença garantida nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, depois de Jorge Lima e José Costa terem garantido uma vaga na classe 49er, e para 40 a representação nacional nos Jogos Olímpicos que vão decorrer na capital nipónica entre 23 de Julho e 8 de Agosto.
“Já tínhamos ganho o campeonato do mundo em 420, mas isto é diferente. É um sonho desde pequenos, é [fazer] história para nós, para Portugal”, disse Diogo Costa, citado pela Federação Portuguesa de Vela.
O irmão, por seu lado, louvou o trabalho “muito difícil e uma autêntica superação”, que levou ao passaporte carimbado para Tóquio2020 e ao vice-campeonato mundial da categoria.
Numa regata muito disputada e marcada por vento instável, os espanhóis Jordi Xammar e Nicolas Rodriguez conseguiram manter o terceiro lugar na tabela final e fecharam o pódio.
Vilamoura também recebeu por estes dias o Europeu de RS:X, a classe olímpica de windsurf, tendo hoje consagrado o holandês Kiran Badloe, também campeão do mundo, e a francesa Charline Picon.