Marítimo quebra duplo ciclo negativo na Choupana

Vitória sobre o Nacional na estreia de Julio Velázquez como treinador. Rodrigo Pinho “bisou”.

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LUSA/HOMEM DE GOUVEIA

O Marítimo aproveitou o derby madeirense com o Nacional, nesta sexta-feira, a contar para 23.ª jornada da Liga, para contrariar os números. Os mais recentes, pondo fim a um ciclo de nove jogos sem ganhar (oito derrotas), e os mais datados, quebrando um jejum de vitórias em casa do rival que durava desde 2007 (1-2).

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O Marítimo aproveitou o derby madeirense com o Nacional, nesta sexta-feira, a contar para 23.ª jornada da Liga, para contrariar os números. Os mais recentes, pondo fim a um ciclo de nove jogos sem ganhar (oito derrotas), e os mais datados, quebrando um jejum de vitórias em casa do rival que durava desde 2007 (1-2).

Para os madeirenses, o sinal foi mesmo de mudança de rumo. Depois da troca de treinador nos últimos dias, o espanhol Julio Velázquez estreou-se com um triunfo que poderia ter começado mais cedo, quando, aos 12’, Joel Tagueu falhou uma grande penalidade, a castigar falta sobre Rodrigo Pinho.

O avançado brasileiro, de regresso à titularidade depois de dois meses de afastamento, por lesão, revelar-se-ia ainda mais influente no segundo tempo, mas antes, aos 44’, foi o Nacional que inaugurou o marcador, por Kenji Gorré.

Com ambas as equipas a precisarem de pontos para se afastarem dos lugares de despromoção, os alvi-negros ganhavam um ascendente importante, mas o Marítimo não baixou os braços. E num lance de insistência, aos 58’, chegou ao empate: Leo Andrade, central goleador, cabeceou cruzado e Rodrigo Pinho, sobre a linha de golo, confirmou o 1-1.

Na última posição do campeonato, os maritimistas queriam mais, para poderem respirar um pouco melhor. E aos 65’ chegaram ao 1-2, num lance que começou no terço defensivo, em Hermes, contou com a aceleração de Tagueu na esquerda e com uma finalização de classe de Rodrigo Pinho (65').

O 10.º golo da época para o brasileiro fez despertar um Nacional mais dominador, a explorar os corredores à procura de Rochez e Riascos na área. Mas Amir, na baliza, foi segurando as tímidas tentativas do rival e o Marítimo venceu mesmo na Choupana, quase 14 anos depois do último triunfo, então por 0-2.

Este resultado deixa os dois vizinhos empatados na classificação, ambos com 21 pontos, e prolonga para cinco o número de partidas consecutivas do Nacional sem conseguir o triunfo.