Omar do Senegal, o verdadeiro maoísta

No Doclisboa, o belga Vincent Meessen faz um retrato de um activista senegalês que quis mudar o seu tempo: Juste un mouvement, um filme sobre o passado que ressoa com o presente à sombra de Godard.

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“O Omar era um mutante — um homem de um tipo novo, que quis mudar o seu tempo.” São palavras ditas por alguém que conheceu Omar Blandin Diop (1946-1973), em Juste un mouvement. Um atordoante filme-ensaio em múltiplas camadas dirigido pelo artista multidisciplinar belga Vincent Meessen (Baltimore, 1971), à volta de uma “personagem incrível” que o realizador considera de uma “complexidade próxima de uma figura romanesca, um pouco mítica”. O filme teve estreia mundial na paralela Forum do Festival de Berlim e podemos agora vê-lo no actual programa online do Doclisboa (até 17 de Março).

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“O Omar era um mutante — um homem de um tipo novo, que quis mudar o seu tempo.” São palavras ditas por alguém que conheceu Omar Blandin Diop (1946-1973), em Juste un mouvement. Um atordoante filme-ensaio em múltiplas camadas dirigido pelo artista multidisciplinar belga Vincent Meessen (Baltimore, 1971), à volta de uma “personagem incrível” que o realizador considera de uma “complexidade próxima de uma figura romanesca, um pouco mítica”. O filme teve estreia mundial na paralela Forum do Festival de Berlim e podemos agora vê-lo no actual programa online do Doclisboa (até 17 de Março).