Em Fevereiro do ano passado, pouco tempo antes do primeiro confinamento devido à pandemia, era vê-los em palco, na Casa Independente, em Lisboa. Dois seres que pareciam ter vindo de outra dimensão, com um deles (Coqwe) a ocupar-se da bateria, programações e, às vezes, da voz, enquanto o outro (Iko), ia discorrendo sobre igualdade, democracia, comunicação manipulada ou neocolonialismo, num registo que por vezes era informativo, noutras acusador ou ainda irónico. O som era percussivo, luxuriante e corporal, contendo elementos de recolhas sonoras feitas em Angola pelo etnomusicólogo inglês Hugh Tracey, algures entre 1920 e 1970.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Em Fevereiro do ano passado, pouco tempo antes do primeiro confinamento devido à pandemia, era vê-los em palco, na Casa Independente, em Lisboa. Dois seres que pareciam ter vindo de outra dimensão, com um deles (Coqwe) a ocupar-se da bateria, programações e, às vezes, da voz, enquanto o outro (Iko), ia discorrendo sobre igualdade, democracia, comunicação manipulada ou neocolonialismo, num registo que por vezes era informativo, noutras acusador ou ainda irónico. O som era percussivo, luxuriante e corporal, contendo elementos de recolhas sonoras feitas em Angola pelo etnomusicólogo inglês Hugh Tracey, algures entre 1920 e 1970.