Em 2020 foram adoptados 249 animais em Castelo Branco
O Centro de Recolha Animal de Castelo Branco recebeu, em 2020, um total de 525 animais e viabilizou a adopção de 158 cães e 91 gatos. O centro do município tem como objectivo promover o apoio e bem-estar dos animais de companhia abandonados, ou de detentores que deixem de ter condições para manter.
O Centro de Recolha Animal (CRA) de Castelo Branco promoveu a adopção de 249 animais em 2020 e, no mesmo período, esterilizou 90 canídeos e 223 felídeos, anunciou esta quinta-feira, 11 de Março, o município local. À agência Lusa, o município de Castelo Branco explica que, em 2020, entraram no CRA um total de 232 cães, 148 por indicação da PSP e da GNR, 66 capturados pelo canil e 18 entregues por indicação da própria autarquia.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Centro de Recolha Animal (CRA) de Castelo Branco promoveu a adopção de 249 animais em 2020 e, no mesmo período, esterilizou 90 canídeos e 223 felídeos, anunciou esta quinta-feira, 11 de Março, o município local. À agência Lusa, o município de Castelo Branco explica que, em 2020, entraram no CRA um total de 232 cães, 148 por indicação da PSP e da GNR, 66 capturados pelo canil e 18 entregues por indicação da própria autarquia.
No mesmo período, saíram do CRA 238 canídeos, dos quais 158 foram adoptados. Dos restantes, cinco foram eutanasiados por serem portadores de doença infecto-contagiosa, doença incurável ou por comportamento extremamente agressivo, pondo em causa a segurança dos donos ou dos colaboradores do canil.
Foram ainda registadas 21 mortes naturais por doença grave ou de complicações pós-traumáticas (acidentes) e 54 cães foram restituídos aos seus proprietários, “por ser possível o contacto com o seu detentor através da consulta na base de dados do Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), ou por serem reconhecidos na página oficial do CRA, no Facebook.”
Já em relação aos felídeos, em 2020 foram entregues ou capturados por indicação da GNR e da PSP 65 animais, capturados pelo canil 226, no âmbito do programa Captura, Esterilização, Devolução (CED), e entregues dois por indicação da Câmara de Castelo Branco. Em contrapartida, foram adoptados 91 gatos e 178 foram devolvidos às respectivas colónias, no âmbito do CED.
O CRA restituiu ainda cinco felídeos aos proprietários e registou a morte de 21 animais, por causas naturais e eutanásia.
O município explica que existem no canil cerca de 40 cães, que, devido à idade, temperamento, raça ou porte, não reúnem as condições preferenciais para serem adoptados. “O inquietante é que os animais adoptados são os mais novos ou recém-entrados no canil, principalmente cachorros”, sublinha a autarquia.
Em 2020, foram esterilizados 90 canídeos, todos eles animais capturados, ou entregues no CRA. Todos os animais que integraram o programa de adopção foram esterilizados. No mesmo período, realizaram-se 223 esterilizações de gatos, sendo que 181 aconteceram no âmbito do programa CED. As restantes foram executadas em animais que se destinaram ao programa de adopção.
O Centro de Recolha Animal de Castelo Branco está a aguardar licenciamento como Centro de Recolha Oficial (CRO) junto da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
Este centro pertence à Câmara de Castelo Branco e tem por finalidade centralizar as actividades de apoio ao bem-estar dos animais de companhia abandonados ou de detentores que deixem de ter condições para manter os animais.
As suas actividades repartem-se pelo controlo das populações errantes, que decorre da recolha desses animais para garantir a sua saúde e a saúde pública, tendo igualmente implicações no seu bem-estar, na medida em que lhes garante alimentação e boas condições de alojamento. Deste modo, os animais têm ainda a oportunidade de se reunirem com o seu detentor ou de virem a encontrar outro detentor, caso tenham sido abandonados.
“A recolha destes animais em espaço adequado previne a possibilidade de serem agredidos por pessoas ou outros animais, prevenindo o risco de provocarem, ou virem a sofrer, acidentes de trânsito ou outros”, conclui a autarquia.