Bruxelas garante mais quatro milhões de vacinas até ao final de Março
Este reforço de quatro milhões de doses, conseguidos através de um acordo com a BioNTech-Pfizer, destina-se “a combater os focos de coronavírus e facilitar a livre circulação fronteiriça”.
A Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira um acordo com a BioNTech-Pfizer para o fornecimento de mais quatro milhões de doses de vacinas da covid-19 aos Estados-membros nas próximas duas semanas.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira um acordo com a BioNTech-Pfizer para o fornecimento de mais quatro milhões de doses de vacinas da covid-19 aos Estados-membros nas próximas duas semanas.
Este reforço de quatro milhões de doses destina-se “a combater os focos de coronavírus e facilitar a livre circulação fronteiriça”.
Em comunicado, o executivo comunitário salienta que a vacina da farmacêutica BioNTech-Pfizer “provou ser altamente eficaz contra todas as variantes actualmente conhecidas” do coronavírus SARS-CoV-2.
Bruxelas diz ainda que “está a acompanhar de perto a evolução da situação epidemiológica nos Estados-membros”, alertando para o desenvolvimento de focos de covid-19, nomeadamente causados por estirpes mais contagiosas, apesar de a campanha de vacinação ter contribuído para a redução de mortes na União Europeia.
“Através da sua utilização específica onde são mais necessárias, em particular nas regiões fronteiriças, estas doses também ajudarão a assegurar ou restaurar a livre circulação de bens e pessoas”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
As quatro milhões de doses suplementares serão disponibilizadas para compra aos Estados-membros, proporcionalmente à sua população e serão entregues antes do final de Março, assegura a Comissão Europeia.