É oficial: entre Junho e Novembro, há festa nas Aldeias Históricas de Portugal
A quinta edição do ciclo 12 em Rede - Aldeias em Festa promete celebrar as tradições com pompa, no formato que as circunstâncias permitem: com um pé na terra e o outro no online.
Entre 5 de Junho e 6 de Novembro, as Aldeias Históricas de Portugal voltam a dar vida às suas lendas e tradições, num programa imersivo, feito à medida de cada lugar e sempre com a participação activa da comunidade.
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Entre 5 de Junho e 6 de Novembro, as Aldeias Históricas de Portugal voltam a dar vida às suas lendas e tradições, num programa imersivo, feito à medida de cada lugar e sempre com a participação activa da comunidade.
A ideia é celebrar a cultura e o património material e imaterial de cada uma, premissa materializada através do ciclo 12 em Rede - Aldeias em Festa, promovido pela Associação de Desenvolvimento Turístico Aldeias Históricas de Portugal. Uma iniciativa que, refere a organização, “é muito mais do que um conceito. É a identidade de um território que, em tudo, conta a História – e várias estórias – muito únicas da nossa herança cultural portuguesa”.
Para esta quinta edição, que abraça uma dúzia de eventos, estão programadas visitas teatralizadas, novo circo, música e oficinas, sem esquecer os sabores locais. Cada paragem tem o seu tema, em cuja raiz “estará sempre algo que pertence à memória colectiva de cada aldeia, como uma personagem, uma lenda ou um conto tradicional, um acontecimento histórico ou um elemento patrimonial”, sublinham.
O périplo começa em Trancoso, a 5 de Junho, inspirado por Bandarra, o Sapateiro Contador de Histórias e Futuros, e acaba em Monsanto, a 6 de Novembro, dedicado a Histórias da Aldeia: Entre a Noite e a Madrugada. Pelo meio, a rede passa por Castelo Novo (19 de Junho, A Fonte da Gardunha), Castelo Mendo (26 de Junho, D. Mendo, A Donzela que se Fez Varão), Sortelha (3 de Julho, Beijo Sem Fim), Belmonte (10 de Julho, Por Terras de Cabral), Almeida (17 de Julho, Do Convento à Roda dos Expostos), Linhares da Beira (31 de Julho, Dona Lopa e o Segredo Revelado), Castelo Rodrigo (28 de Agosto, Exodus), Marialva (18 de Setembro, As Mulheres de Marialva), Piódão (25 de Setembro, A Estrada Real) e Idanha-a-Velha (30 de Outubro, Nas Terras do Rei Wamba… Há Pão!).
Num cartaz pensado para um terreno presencial (assim as normas sanitárias o permitam), mantêm-se os pés assentes no momento presente com o reforço da aposta no digital e na cobertura em live streaming – o sucesso da edição passada é um bom exemplo da força do evento à distância, com “quase meio milhão de pessoas alcançadas em 14 países”.
Aos créditos da iniciativa – firmados pelo selo Biosphere Destination, que premeia a inovação e a sustentabilidade neste que é o primeiro destino em rede certificado do mundo – juntam-se outros valores: num par de anos de excepção, por conta da pandemia, esta será “uma excelente oportunidade para ajudar à recuperação e dinamização económica do território”, seja no âmbito directo deste ciclo ou num futuro próximo, como um destino de eleição, não-massificado como se quer.