Futuro da Europa: chegou a Conferência!

Estou convicto de que a Conferência sobre o Futuro da Europa, mesmo contra a atitude relutante e reticente de tantos, pode gerar um espírito renovador do projecto europeu.

1. Amanhã, finalmente e tirada a ferros, será assinada a declaração conjunta do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão que estabelece e enquadra a Conferência sobre o Futuro da Europa. Este acordo chega com um ano de atraso, atraso não imputável à pandemia e pelo qual foi unicamente responsável o Conselho. Amanhã, para as câmaras e os microfones, haverá júbilo e rufo de tambores. Mas, sem perder a esperança em que de uma fresta se abra um janelão, convém refrear os ânimos. É preciso olhar bem para a “via dolorosa” que foi percorrida no Conselho, para os seus protagonistas e para as suas posições. É indispensável detectar as “armadilhas” que esconde aquela declaração conjunta. É estritamente necessário preservar o espaço para que a Conferência ganhe uma dinâmica própria, arrimada na participação e na iniciativa cidadã, capaz de superar o espartilho com que o Conselho parece querer domesticá-la.

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1. Amanhã, finalmente e tirada a ferros, será assinada a declaração conjunta do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão que estabelece e enquadra a Conferência sobre o Futuro da Europa. Este acordo chega com um ano de atraso, atraso não imputável à pandemia e pelo qual foi unicamente responsável o Conselho. Amanhã, para as câmaras e os microfones, haverá júbilo e rufo de tambores. Mas, sem perder a esperança em que de uma fresta se abra um janelão, convém refrear os ânimos. É preciso olhar bem para a “via dolorosa” que foi percorrida no Conselho, para os seus protagonistas e para as suas posições. É indispensável detectar as “armadilhas” que esconde aquela declaração conjunta. É estritamente necessário preservar o espaço para que a Conferência ganhe uma dinâmica própria, arrimada na participação e na iniciativa cidadã, capaz de superar o espartilho com que o Conselho parece querer domesticá-la.