Este varredor de ruas de Paris tornou-se uma celebridade no TikTok
Um varredor de rua parisiense tornou-se uma estrela no TikTok, depois de partilhar vídeos em que incentiva as pessoas a não deitar lixo para o chão. Ludovic Franceschet apercebeu-se que, através da aplicação TikTok, conseguia alcançar um público jovem e apelá-lo a cuidar do planeta.
Farto de ver pessoas atirar lixo para o chão, durante a pandemia da covid-19, o varredor de rua parisiense Ludovic Franceschet foi para o TikTok espalhar a sua mensagem: põe o teu lixo num caixote do lixo.
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Farto de ver pessoas atirar lixo para o chão, durante a pandemia da covid-19, o varredor de rua parisiense Ludovic Franceschet foi para o TikTok espalhar a sua mensagem: põe o teu lixo num caixote do lixo.
O homem, de 45 anos, tornou-se uma celebridade improvável, da aplicação juvenil TikTok, em França, com vídeos em time-lapse a varrer montes de lixo, enquanto dança e faz apelos emotivos às pessoas para que mantenham o planeta limpo.
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? son original - EarthCleaner
A sua conta no TikTok tem 59.000 seguidores, 608.000 gostos e alguns dos vídeos que publicou foram vistos centenas de milhares de vezes.
Enquanto Franceschet trabalhava pelo bairro de Les Halles, no centro de Paris, com a sua vassoura e carrinho de mão, um jovem interrompeu o seu almoço e perguntou: “És o homem do TikTok?”
Franceschet contou que apanhava beatas de cigarro desde os sete anos, no jardim da família, e sacos de papel na rua.
Trabalhou anteriormente como cuidador de doentes com cancro e de adultos autistas. Mas afirmou que a recolha do lixo é a sua verdadeira vocação. “O meu sonho é simples, ter um planeta limpo”, revelou à Reuters.
Franceschet trabalha por turnos, de sete horas cada, e recebe um salário líquido de 1500 euros por mês.
Durante a pandemia, comer em restaurantes e cafés é proibido, pelo que muitas pessoas recorrem ao take-away. Isto levou ao aumento do volume de lixo na rua - e a mais trabalho para Franceschet.
O seu percurso no TikTok começou quando percebeu que não bastava apenas apanhar o lixo; era preciso educar os jovens sobre o seu dever cívico.
“Eu fiz vídeos”, afirmou. “Tinha 100 gostos e disse: ‘Uau, vamos tentar ir mais long’. E depois percebi que chegava à geração jovem.”