Viseu Dão Lafões quer 38 quilómetros de ciclovias e vias pedonais em perímetro urbano
O projecto terá um investimento de 6,8 milhões de euros e tem como objetivo a descarbonização do território, “através da promoção da mobilidade urbana multimodal sustentável”
A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões quer construir 38 quilómetros de ciclovias ou vias pedonais no perímetro urbano dos seus 14 municípios, no âmbito de uma candidatura ao Programa Operacional (PO) Centro 2020.
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A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões quer construir 38 quilómetros de ciclovias ou vias pedonais no perímetro urbano dos seus 14 municípios, no âmbito de uma candidatura ao Programa Operacional (PO) Centro 2020.
Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a CIM explica que submeteu ao PO Centro 2020 a candidatura “Mobilidade Suave em Viseu Dão Lafões - Projecto Intermunicipal de Promoção da Mobilidade Urbana Multimodal Sustentável”.
“Com um montante de investimento previsto de 6,8 milhões de euros, esta candidatura tem como objectivo reforçar a aposta em acções de descarbonização do território, com especial enfoque no transporte nas zonas urbanas, através da promoção da mobilidade urbana multimodal sustentável”, justifica.
Neste âmbito, para além da construção dos 38 quilómetros de ciclovias ou vias pedonais, está prevista a aquisição de modos de transporte não motorizados para uso público.
Esta medida será “associada à constituição de uma rede pública de bicicletas para uso partilhado”, que prevê, para já, “a disponibilização de mais de uma centena de bicicletas partilhadas, 41 estações e 320 docas”, explica a CIM Viseu Dão Lafões.
“A implementação de uma plataforma de mobilidade de suporte à operação e gestão da mobilidade no território, incluindo os transportes públicos e transporte flexível”, e “a integração de todas as soluções de mobilidade do território numa aplicação móvel destinada ao cidadão”, são outras medidas, acrescenta.
Segundo o secretário executivo da CIM, Nuno Martinho, o objectivo desta candidatura é dinamizar, um pouco por todo o território, “a adopção de uma política de mobilidade de baixo teor carbónico, tendo presente as vantagens ambientais, sociais e económicas que a adopção de políticas públicas de protecção do meio ambiente e de valorização dos recursos endógenos tem na melhoria da qualidade de vida de todos os munícipes”.
“Com esta iniciativa, a que se juntam outras já desenvolvidas e a desenvolver, pretendemos tornar a nossa região mais desperta e activa para atitudes ambientalmente mais responsáveis” e também “criar condições mais favoráveis para a utilização da bicicleta”, sublinha.