Sporting contesta acusação de fraude na inscrição de Rúben Amorim

“Leões” criticam episódio “lamentável” e falam em “corporativismo ultrapassado” na ANTF. Sanção prevista para estes casos vai de um a seis anos de suspensão.

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LUSA/MARIO CRUZ / POOL

O Sporting anunciou nesta segunda-feira a contestação à acusação de fraude na inscrição de Rúben Amorim, pela Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), após participação da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF).

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O Sporting anunciou nesta segunda-feira a contestação à acusação de fraude na inscrição de Rúben Amorim, pela Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), após participação da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF).

Em comunicado, o clube de Alvalade denuncia “uma situação que considera constituir um dos episódios mais lamentáveis e surreais da história do futebol português”.

Em causa está a participação apresentada pela ANTF, em Março de 2020, que, segundo o clube, resultou na “acusação contra a Sporting SAD e o seu treinador Rúben Amorim, alegando existir fraude na inscrição de Rúben Amorim como treinador, e pretendendo ver o mesmo condenado a uma sanção de um a seis anos de suspensão de actividade”.

De acordo com os “leões”, a disciplina desportiva pretende condenar o técnico “verde e branco” por “se ter inscrito como treinador-adjunto e não como treinador principal, quando ainda não possuía habilitação para tanto”, numa acção que o clube considera “muito direccionada”, pela inexistência de processos idênticos, nomeadamente com Rúben Amorim, que antes treinava o Sporting de Braga.

“Só um corporativismo ultrapassado pode acreditar que um processo deste género promove e protege a classe dos treinadores portugueses. E só uma disciplina desportiva cega, no pior sentido, poderia entender ser de acolher essa sanha persecutória”, refere o Sporting, lamentando “o tratamento díspar e enviesado em desfavor” dos “leões”.

Nesse sentido, o Sporting dirige-se aos sócios e adeptos para assegurar que “não existe qualquer fundamento jurídico que sustente a sanção proposta de um a seis anos de suspensão”.