Tina Turner, uma sobrevivente em paz consigo própria

Um novo documentário sobre a cantora de What’s love got to do with it teve a sua estreia no Festival de Berlim. “Talvez Tina esteja finalmente em paz com a sua história”, dizem Dan Lindsay e T. J. Martin.

Foto
Tina Turner com as Ikettes, em Maio de 1973 DR

“Ah, vamos voltar a falar desse assunto?”. Sente-se enfado e resignação na voz de Tina Turner (Brownsville, 1939) nesta entrevista televisiva em que acabaram de lhe perguntar sobre a sua vida com Ike Turner. Como um albatroz de que nunca se conseguiu libertar desde que, em 1981, revelou publicamente pela primeira vez, à revista People, a verdadeira história da sua vida com o músico com quem alcançou o estrelato: o abuso de que foi vítima durante 20 anos, a prisão de um casamento infeliz, até que, em 1976, disse “chega” e abandonou o marido, deixando-o ficar com tudo mas guardando o seu nome artístico.

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“Ah, vamos voltar a falar desse assunto?”. Sente-se enfado e resignação na voz de Tina Turner (Brownsville, 1939) nesta entrevista televisiva em que acabaram de lhe perguntar sobre a sua vida com Ike Turner. Como um albatroz de que nunca se conseguiu libertar desde que, em 1981, revelou publicamente pela primeira vez, à revista People, a verdadeira história da sua vida com o músico com quem alcançou o estrelato: o abuso de que foi vítima durante 20 anos, a prisão de um casamento infeliz, até que, em 1976, disse “chega” e abandonou o marido, deixando-o ficar com tudo mas guardando o seu nome artístico.