Covid-19 em Portugal: mais 28 mortes e 682 casos. Há 23 dias que internamentos em cuidados intensivos descem
Há menos duas pessoas com covid-19 internadas nos hospitais portugueses, num total de 1414, e menos nove pacientes em unidades de cuidados intensivos, num total de 354.
Portugal registou mais 28 mortes e 682 novos casos de infecção pelo novo coronavírus (o que corresponde a um aumento de 0,08%), de acordo com os dados mais recentes da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Portugal registou mais 28 mortes e 682 novos casos de infecção pelo novo coronavírus (o que corresponde a um aumento de 0,08%), de acordo com os dados mais recentes da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
No boletim divulgado este domingo, cujos dados correspondem à totalidade de sábado, a DGS deixa uma nota na qual refere que, “dos dados apresentados da região autónoma da Madeira, 88% dos casos teve um período entre o diagnóstico e notificação superior a 48 horas, decorrente de intercorrências informáticas de um laboratório na região e que se encontram em processo de regularização”.
No total, o país contabiliza 16.540 óbitos por covid-19 e 810.094 casos confirmados desde Março.
Há menos duas pessoas com covid-19 internadas nos hospitais portugueses, num total de 1414, e menos nove pacientes em unidades de cuidados intensivos, num total de 354. Há 23 dias consecutivos que o número de pacientes em cuidados intensivos tem vindo a diminuir.
O Norte ultrapassou este domingo a região de Lisboa e Vale do Tejo em termos de novos casos — o que não acontecia desde 24 de Janeiro —, contabilizando 207 novos casos (30% do total de novas infecções reportadas este domingo) e seis mortes. A região da capital soma 180 novos casos (26%) e 13 óbitos por covid-19.
Recuperaram da doença mais 966 pessoas, contabilizando-se agora um total de 731.567 recuperados. Há ainda a reportar menos 312 casos activos da doença, num total de 61.987.
As 28 vítimas mortais identificadas nos dados deste domingo incluem um homem entre os 30 e 39 anos; um homem entre os 40 e 49 anos; dois homens entre os 50 e 59 anos; nove homens e três mulheres entre os 70 e 79 anos; e sete homens e cinco mulheres com mais de 80 anos — a faixa etária mais afectada em termos de óbitos.
O Norte contabiliza um total acumulado de 327.577 casos confirmados desde o início da pandemia, sendo a zona do país com maior número de infecções. Seguem-se Lisboa e Vale do Tejo, com 306.776 casos; o Centro, com 115.629 casos (mais 100 em relação ao dia anterior); o Alentejo, com 28.628 casos (mais 29) e o Algarve, com 20.239 infectados (mais 32). O arquipélago dos Açores contabiliza um total de 3801 casos de infecção desde o início da pandemia (mais um) e a Madeira 7444 (mais 133).
Lisboa e Vale do Tejo regista 6946 mortes por covid-19 acumuladas desde Março e a região Norte 5254. O Centro soma agora 2947 mortes (mais seis) e o Alentejo 958 (mais uma). O Algarve mantém-se com 344 óbitos por covid-19 e os Açores com 28, não tendo reportado nenhuma vítima mortal este domingo. Já a Madeira contabiliza um total de 63 mortes causadas pela doença (mais duas) desde o início da pandemia.
Confinamento está em “erosão”
Na sexta-feira passada, 5 de Março, 59,3% dos portugueses saíram à rua — o maior valor de mobilidade registado desde o dia 15 de Janeiro, inferior apenas em 17 pontos percentuais relativamente à mobilidade pré-pandemia. Os números foram compilados pela consultora PSE, especializada em ciências de dados, que nota que a tendência de maior mobilidade às sextas-feiras tem vindo a aumentar gradualmente desde Janeiro.
Um “sinal claro de que o segundo lockdown está em erosão é o aumento da frequência de vezes com que saímos de casa, em cada semana”, considera a equipa da PSE em comunicado. Enquanto na quarta e na quinta semana do confinamento apenas 12% das pessoas saíam de casa num espaço de 6 ou 7 dias, na primeira semana de Março (que foi a oitava do confinamento), o valor aumentou para 20%.
A fadiga pandémica, a normalização da pandemia de covid-19 e uma menor percepção do risco são alguns dos motivos apontados por alguns especialistas para a maior resistência dos portugueses a um segundo confinamento.