António Damásio: “Amar é uma forma superior de consciência? É mais do que isso”

António Damásio foi um dos oradores de uma das conferências que marcou o 31.º aniversário do PÚBLICO. Sentimentos, emoções, consciência e um vírus que nos mostra que não temos uma definição bem clara de vida foram os temas desta sessão.

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O neurocientista António Damásio Miguel Manso

Muitas podiam ser as frases e ensinamentos que poderíamos destacar da conferência com António Damásio, que marcou a programação da festa do 31.º aniversário do PÚBLICO. O neurocientista falou das diferenças entre sentimentos e emoções, da profunda ligação da consciência aos sentimentos ou de novos avanços nesta área, como a observação de que os neurónios associados aos sentimentos serem fundamentalmente diferentes dos que estão ligados a processos cognitivos. Nesta verdadeira aula, António Damásio alertou ainda para uma lição que podemos tirar da actual pandemia: apesar de o vírus ser uma criatura que não está bem viva, temo-lo encarado muitas vezes como se estivesse mesmo viva. O que é que isso quer dizer? “Não somos capazes sequer de acordar uma descrição do que é a vida.”

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Muitas podiam ser as frases e ensinamentos que poderíamos destacar da conferência com António Damásio, que marcou a programação da festa do 31.º aniversário do PÚBLICO. O neurocientista falou das diferenças entre sentimentos e emoções, da profunda ligação da consciência aos sentimentos ou de novos avanços nesta área, como a observação de que os neurónios associados aos sentimentos serem fundamentalmente diferentes dos que estão ligados a processos cognitivos. Nesta verdadeira aula, António Damásio alertou ainda para uma lição que podemos tirar da actual pandemia: apesar de o vírus ser uma criatura que não está bem viva, temo-lo encarado muitas vezes como se estivesse mesmo viva. O que é que isso quer dizer? “Não somos capazes sequer de acordar uma descrição do que é a vida.”