O Navio do Norte é um naufrágio sem ouro mas com duas histórias para contar

Até agora associado a um vapor britânico, o Tiber, o navio naufragado no século XIX na costa de Vila Chã, em Vila do Conde, poderá ser afinal um veleiro chamado Rollo.

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O achamento de uma espingarda pôs Pedro Moço a perseguir a história do Navio do Norte DR/Luís Mota

Ao largo de Vila Chã, em Vila do Conde, a milha e meia da costa, os restos de um navio naufragado no século XIX, e principalmente aquilo que permanece da sua carga de armamento pesado alimentam a imaginação e a curiosidade de quem mergulha naquele local. Há um quarto de século que se admitia que ali jazia um cargueiro a vapor inglês, o Tiber, mas, desde o Verão passado, uma nova corrente de informações, alimentada pela ânsia de Pedro Moço, um mergulhador que ali descobriu uma espingarda, e pela experiência de pesquisa documental de um arqueólogo subaquático, Alexandre Monteiro, levaram este último a sugerir à tutela do património e ao próprio município uma campanha no local que ajude a confirmar se, como acredita, o que ali está é afinal um veleiro, também inglês, chamado Rollo.

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Ao largo de Vila Chã, em Vila do Conde, a milha e meia da costa, os restos de um navio naufragado no século XIX, e principalmente aquilo que permanece da sua carga de armamento pesado alimentam a imaginação e a curiosidade de quem mergulha naquele local. Há um quarto de século que se admitia que ali jazia um cargueiro a vapor inglês, o Tiber, mas, desde o Verão passado, uma nova corrente de informações, alimentada pela ânsia de Pedro Moço, um mergulhador que ali descobriu uma espingarda, e pela experiência de pesquisa documental de um arqueólogo subaquático, Alexandre Monteiro, levaram este último a sugerir à tutela do património e ao próprio município uma campanha no local que ajude a confirmar se, como acredita, o que ali está é afinal um veleiro, também inglês, chamado Rollo.