Portugal tem mais mulheres em cargos de gestão do que média europeia
Portugal tinha 36% de mulheres em cargos de gestão no terceiro trimestre de 2020, ligeiramente acima dos 34% da média da União Europeia (UE), segundo dados esta sexta-feira divulgados pelo Eurostat no âmbito do Dia Internacional da Mulher.
Portugal tinha 36% de mulheres em cargos de gestão no terceiro trimestre de 2020, ligeiramente acima dos 34% da média da União Europeia (UE), segundo dados esta sexta-feira divulgados pelo Eurostat no âmbito do Dia Internacional da Mulher. De acordo com o gabinete estatístico europeu, 46% dos trabalhadores na UE são mulheres, mas só 34% ocupam cargos de gestão.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Portugal tinha 36% de mulheres em cargos de gestão no terceiro trimestre de 2020, ligeiramente acima dos 34% da média da União Europeia (UE), segundo dados esta sexta-feira divulgados pelo Eurostat no âmbito do Dia Internacional da Mulher. De acordo com o gabinete estatístico europeu, 46% dos trabalhadores na UE são mulheres, mas só 34% ocupam cargos de gestão.
Em relação aos Estados-membros, a maior percentagem de mulheres em cargos de gestão no terceiro trimestre de 2020 foi registada na Letónia (45%) e Polónia (44%), seguidas pela Bulgária, Hungria, Eslovénia e Suécia (42% cada). No extremo oposto da escala, as mulheres representam apenas cerca de um quarto dos gestores na Croácia (24%), Holanda (26%) e Chipre (27%).
Por outro lado, entre Julho e Setembro de 2020, a taxa de emprego da UE (para pessoas entre 20 e 64 anos) foi de 66,6% para as mulheres e 78,3% para os homens, o que corresponde a uma diferença de 11,7 pontos percentuais (pp) a favor destes. Esta diferença de emprego entre os sexos a favor dos homens foi observada em todos os níveis de ensino, mas quanto mais baixo o nível de educação maior é o fosso entre as taxas de emprego de homens e mulheres.
Na UE, 86,9% dos homens e 80,5% das mulheres com um elevado nível de escolaridade estavam empregados no terceiro trimestre de 2020. Em contraste, a taxa de emprego dos homens com um baixo nível de instrução foi de 65,9%, enquanto para as mulheres se ficou nos 43,4%.
Correspondentemente, a diferença de emprego entre homens e mulheres com baixo nível de instrução era de 22,5 pp, mais do triplo da diferença de emprego entre homens e mulheres com elevado nível de instrução (6,4 pp).