Câmara do Porto vai contratar serviços de operação e manutenção do Terminal Intermodal de Campanhã

O executivo vai votar, na reunião camarária de segunda-feira, a abertura do concurso público para adquirir os recursos humanos e materiais necessários ao funcionamento do terminal. A obra deverá ficar pronta no terceiro trimestre de 2021.

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Iniciada em Setembro de 2019, a empreitada de construção do Terminal Intermodal de Campanhã (TIC) decorre a bom ritmo e deverá estar concluída no terceiro trimestre de 2021. Para “garantir a sua entrada em funcionamento assim que terminada a sua construção”, a Câmara Municipal do Porto vai votar, na reunião do executivo de segunda-feira, uma proposta de abertura do concurso público para “aquisição de serviços de operação e manutenção do Terminal Intermodal de Campanhã, bem como o fornecimento de todos os bens, equipamentos e sistemas”. 

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Iniciada em Setembro de 2019, a empreitada de construção do Terminal Intermodal de Campanhã (TIC) decorre a bom ritmo e deverá estar concluída no terceiro trimestre de 2021. Para “garantir a sua entrada em funcionamento assim que terminada a sua construção”, a Câmara Municipal do Porto vai votar, na reunião do executivo de segunda-feira, uma proposta de abertura do concurso público para “aquisição de serviços de operação e manutenção do Terminal Intermodal de Campanhã, bem como o fornecimento de todos os bens, equipamentos e sistemas”. 

A proposta a que o PÚBLICO teve acesso é assinada por Cristina Pimentel, vereadora com o pelouro dos transportes, fiscalização e protecção civil, e fundamenta que “o pleno funcionamento deste equipamento compreenderá um vasto leque de exigências a nível operacional e de manutenção que terão que ser asseguradas de forma articulada e contínua”. Entre elas contam-se o trabalho de “manutenção corrente do edifício (limpeza, manutenção de equipamentos electromecânicos, de infra-estrutura, entre outros), a segurança de pessoas e bens, informação ao público, apoio ao cliente (presencial e em back office), serviço de bilheteira, operação do terminal rodoviário e parque de estacionamento”.

Os serviços referidos representam “um custo anual estimado de cerca de 1.7 milhões” de euros e serão contratados em regime de prestação de serviços por um período de três anos. A Câmara do Porto fixou um preço base de 6, 35 milhões de euros, sem IVA, para o concurso, que permitirá ao município assegurar “recursos humanos e materiais necessários à prossecução dos níveis de qualidade de serviço que uma infra-estrutura deste nível exige”, lê-se no documento. Depois de aprovada a decisão de contratação pelo executivo, a proposta será submetida para deliberação da assembleia municipal.

O TIC, descrito por Rui Moreira como “um projecto muito importante para cerzir aquela parte da cidade, rasgada por três vias, a VCI, a Circunvalação e a linha férrea”, foi projectado pelo arquitecto Nuno Brandão Costa. No seu pico de actividade, revela a autarquia, o “movimento estimado de passageiros ronda as 120 mil pessoas por dia, mais de 43 milhões de passageiros por ano.”