Emissões: afinal quanto é que Portugal tem de cortar?
A neutralidade carbónica e as promessas de emissões “net zero” são truques utilizados por governos e empresas para justificar aprovar aumentos de emissões, com as petrolíferas a indicarem que querem continuar a aumentar a produção de combustíveis fósseis. Passaram de negacionistas a ilusionistas.
Tem ganho espaço mediático a ideia de que devemos procurar a “neutralidade de carbono” como eufemismo para evitar dizer que temos de cortar uma fatia gigante das emissões de gases com efeito de estufa para evitar ultrapassar 1,5ºC até 2100, como prevê o aclamado Acordo de Paris. Esta neutralidade, e o famoso “net zero”, acoplados a uma enorme dispersão de datas, criam um ambiente público de enorme incerteza sobre o que é que deve ser feito. Mas, afinal, quanto é que nós temos de cortar mesmo?
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Tem ganho espaço mediático a ideia de que devemos procurar a “neutralidade de carbono” como eufemismo para evitar dizer que temos de cortar uma fatia gigante das emissões de gases com efeito de estufa para evitar ultrapassar 1,5ºC até 2100, como prevê o aclamado Acordo de Paris. Esta neutralidade, e o famoso “net zero”, acoplados a uma enorme dispersão de datas, criam um ambiente público de enorme incerteza sobre o que é que deve ser feito. Mas, afinal, quanto é que nós temos de cortar mesmo?