Polícia sueca investiga ataque à faca e não descarta “motivações terroristas”
Homem feriu sete pessoas num ataque em cinco localizações diferentes numa pequena cidade da Suécia, na quarta-feira. Polícia diz que o atacante terá agido sozinho.
A polícia sueca fez buscas no apartamento do homem que esfaqueou sete pessoas numa pequena localidade no sul do país, na quarta-feira.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A polícia sueca fez buscas no apartamento do homem que esfaqueou sete pessoas numa pequena localidade no sul do país, na quarta-feira.
As autoridades locais dizem que há pormenores na investigação que as levam a suspeitar de motivações terroristas – ou seja, que o atacante agiu motivado por questões políticas ou ideológicas, e não por motivos passionais ou de doença mental.
Ainda assim, a polícia disse que tudo aponta para que o homem tenha agido sozinho.
O atacante – um homem na casa dos 20 anos de idade – feriu sete pessoas em vários ataques com uma faca na cidade de Vetlanda, antes de ser baleado e detido pela polícia.
O atacante e as sete vítimas foram levados para o hospital, sendo que três inspiram mais cuidados.
A polícia não identificou em público o atacante e disse apenas que ele é conhecido por cometer pequenos delitos.
Em conferência de imprensa, Malena Grann, responsável regional da polícia sueca, disse que o ataque ocorreu em cinco localizações diferentes.
“Iniciámos uma investigação preliminar, mas há detalhes na investigação que nos fazem procurar potenciais motivações terroristas”, explicou a responsável.
Uma florista que falou com o jornal local Vetlanda-Posten descreveu o incidente: “Ouvimos um grito vindo da rua. Depois vimos um homem a entrar na loja, a dizer que tinha sido esfaqueado. O sangue escorria-lhe do ombro, por isso fomos buscar toalhas e aplicámos pressão na ferida”, recordou Asa Karlqvist, citada pela Reuters.