Nova Zelândia abalada por sismo de magnitude 8. É o terceiro do dia
Alerta de tsunami emitido depois do primeiro abalo de magnitude 7,2 foi levantado durante a tarde, mas dois outros sismos de magnitude 7,4 e 8 motivaram novo aviso às populações costeiras. Não há registo de feridos ou danos estruturais.
A Nova Zelândia foi abalada esta quinta-feira por três sismos de magnitude superior a 7 na escala de Richter. O mais forte foi o mais recente, de magnitude 8, registado às 8h28 locais (19h28 em Portugal). Antes, tinha havido um outro sismo sentido pelas 6h41 (17h41 em Lisboa) de magnitude 7,4 e, pelas 2h27 (13h27 em Lisboa), um primeiro abalo de magnitude 7,2, com epicentro a 105 quilómetros de Te Araroa, a este da ilha Norte da Nova Zelândia.
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A Nova Zelândia foi abalada esta quinta-feira por três sismos de magnitude superior a 7 na escala de Richter. O mais forte foi o mais recente, de magnitude 8, registado às 8h28 locais (19h28 em Portugal). Antes, tinha havido um outro sismo sentido pelas 6h41 (17h41 em Lisboa) de magnitude 7,4 e, pelas 2h27 (13h27 em Lisboa), um primeiro abalo de magnitude 7,2, com epicentro a 105 quilómetros de Te Araroa, a este da ilha Norte da Nova Zelândia.
As autoridades neozelandesas começaram por emitir um alerta para a ameaça marítima e terrestre de um tsunami depois depois do primeiro sismo, entretanto levantado, voltando a emitir comunicações devido às duas ocorrências mais recentes.
Os sismos de magnitude 8 e 7,4 tiveram epicentro perto das Ilhas Kermadec, a noroeste da ilha Norte da Nova Zelândia. A Agência Nacional de Gestão de Emergências (NEMA, sigla inglesa) instou as populações neozelandesas entre a Baía das Ilhas e Whangarei a manterem-se longe de praias e de zonas costeiras. Foi ainda emitido alerta para a costa entre Matata e a Baía de Tolaga, incluindo Whakatane e Opotiki, e ainda para outros territórios insulares próximos da costa da ilha Norte da Nova Zelândia.
Não foi emitido alerta de tsunami para outras áreas do país. Além disso, não há relato de feridos ou danos provocados por qualquer dos abalos.
A Agência Nacional de Gestão de Emergências (NEMA, na sigla inglesa) já tinha urgido as populações costeiras a procurar terrenos de maior altitude e o mais longe possível da costa, caso tivessem sentido um abalo muito forte ou que tivesse durado mais de um minuto. O aviso foi repetido agora na sequência dos dois abalos mais recentes.
A NEMA disse que algumas regiões devem ainda ser atingidas por inundações e é expectável a ocorrência de correntes marítimas “fortes e pouco habituais” perto da costa, pondo em risco praias, portos, estuários e a actividade de pequenas embarcações. Os avisos foram direccionados para a costa este da ilha Norte, entre o cabo Runaway e a baía de Tolaga.
De acordo com o monitor de actividade sísmica do Governo neozelandês (Geonet), o hipocentro do sismo de magnitude 7,2, o primeiro do dia, está localizado a uma profundidade de 90 quilómetros. Mais de 52 mil pessoas reportaram no site do Geonet ter sentido o sismo, com 49 a descrever o abalo como “extremo” e 201 como “severo”. Depois do primeiro sismo já se registaram nove réplicas com magnitudes entre 4,4 e 5,3.
A cidade mais próxima do epicentro é Gisborne, com cerca de 35.500 residentes. O Centro de Alerta de Tsunamis no Pacífico (PTWC, sigla inglesa) também chegou a emitir um alerta de tsunami num raio de 300 quilómetros à volta do epicentro do sismo.
A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, reagiu à ocorrência na sua página do Facebook. “Espero que estejam todos bem – especialmente na costa este, onde terão sentido toda a força do terramoto.”
O primeiro sismo desta quinta-feira foi semelhante ao de magnitude 7,1 sentido a 1 de Setembro de 2016 na mesma região, que nos últimos dez anos já teve registo de mais de 40 sismos com magnitude superior a 5.
Notícia actualizada às 20h26 com dados dos sismos de magnitude 7,4 e 8.