Covid-19. Mortes descem rapidamente no Reino Unido com feito atribuído a vacinas
O intervalo de 12 semanas estabelecido entre cada dose está a “salvar vidas”, “reduzindo o número de mortes entre os primeiros vacinados e evitando hospitalizações” segundo o ministro da Saúde, Matt Hancock.
O Reino Unido registou 343 mortes e 6391 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou o Governo britânico, que esta terça-feira revelou que o número de óbitos está a decrescer rapidamente graças às vacinas.
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O Reino Unido registou 343 mortes e 6391 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou o Governo britânico, que esta terça-feira revelou que o número de óbitos está a decrescer rapidamente graças às vacinas.
“O número de mortes diárias está a reduzir para metade a cada 12 dias, mas entre os maiores de 80 anos agora está a reduzir para metade a cada dez [dias], e embora a queda de casos de contágio esteja a desacelerar, a queda no número de mortes está a acelerar”, afirmou o ministro da Saúde, Matt Hancock, no parlamento.
O ministro disse que os números das últimas semanas mostram que “a vacina está a funcionar, reduzindo o número de mortes entre os primeiros vacinados e evitando hospitalizações” e que a estratégia de espaçar as doses com 12 semanas "está a salvar vidas”.
Na segunda-feira tinham sido notificadas 104 mortes, o valor mais baixo desde Outubro, e 5455 casos, embora os valores relativos ao fim-de-semana sejam recorrentemente mais baixos devido ao atraso no processamento administrativo. A média dos últimos sete dias é de 284 mortes e 7680 infecções e a taxa de incidência de 2,9 mortes e de 94,9 casos por 100 mil habitantes no mesmo período.
No total, morreram no Reino Unido 123.296 pessoas entre 4.188.400 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia covid-19. O balanço sobe para 140.062 mortes se forem somados os casos cujas certidões de óbito fazem referência ao novo coronavírus como factor contributivo. Até agora, 20.478.619 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 844.098 receberam uma segunda dose, a qual é administrada com um intervalo de até 12 semanas.