Pandemia penalizou trabalhadores jovens, sem qualificações e precários
Economistas alertam que os efeitos da crise no mercado de trabalho são assimétricos e penalizam os mais frágeis, o que poderá levar a um aumento das desigualdades.
A crise provocada pela pandemia não se fez sentir de igual forma em todos os grupos sociais e veio evidenciar as fragilidades do mercado de trabalho português. Foram os jovens, os trabalhadores não qualificados e os vínculos precários que mais sentiram os efeitos da crise, enquanto as profissões mais qualificadas e os licenciados, grupos onde o emprego continuou a crescer, resistiram melhor às medidas tomadas para controlar a evolução da covid-19.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A crise provocada pela pandemia não se fez sentir de igual forma em todos os grupos sociais e veio evidenciar as fragilidades do mercado de trabalho português. Foram os jovens, os trabalhadores não qualificados e os vínculos precários que mais sentiram os efeitos da crise, enquanto as profissões mais qualificadas e os licenciados, grupos onde o emprego continuou a crescer, resistiram melhor às medidas tomadas para controlar a evolução da covid-19.