Pandemia penalizou trabalhadores jovens, sem qualificações e precários

Economistas alertam que os efeitos da crise no mercado de trabalho são assimétricos e penalizam os mais frágeis, o que poderá levar a um aumento das desigualdades.

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O emprego entre os jovens caiu mais de 18% entre 2019 e 2020 Rui Gaudêncio

A crise provocada pela pandemia não se fez sentir de igual forma em todos os grupos sociais e veio evidenciar as fragilidades do mercado de trabalho português. Foram os jovens, os trabalhadores não qualificados e os vínculos precários que mais sentiram os efeitos da crise, enquanto as profissões mais qualificadas e os licenciados, grupos onde o emprego continuou a crescer, resistiram melhor às medidas tomadas para controlar a evolução da covid-19.

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