Luis de Guindos: “É importante que a retirada do estímulo orçamental seja muito gradual”

Luis de Guindos, vice-presidente do BCE, diz que não é tempo nem para uma preocupação do banco central com a inflação no curto prazo nem para uma retirada rápida dos apoios dos Estados às economias.

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Numa altura em que, nos mercados, os investidores começam a apostar que, por causa da inflação, os bancos centrais vão ter de começar a recuar mais cedo que o previsto nas suas políticas expansionistas, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) garante, em entrevista ao PÚBLICO, que, no curto prazo, a inflação não preocupa e que a prioridade continua a estar em assegurar que as condições de financiamento são favoráveis. Luis de Guindos, que foi ministro da Economia em Espanha antes de ocupar o seu actual cargo no BCE, apela ainda a que os governos não se precipitem no regresso a políticas de consolidação orçamental.

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